Introdução à avaliação de mananciais de peixes tropicais. Parte 1: Manual.

FAO DOCUMENTO TÉCNICO SOBRE AS PESCAS 306/1 Rev. 2

Introdução à avaliação de mananciais de peixes tropicais
Parte 1 - Manual

por
Per Sparre
Instituto Dinamarquês de Investigação Pesqueira
Charlottenlund Slot
DK-2920 Charlottenlund
Dinamarca
e
Siebren C. Venema
Gestor de Projecto GCP/INT/575/DEN
Departamento de Pescas da FAO
Roma, Itália

DANIDA

Organização das Naçães Unidas para a Alimentação e a Agricultura

FAO

Roma, 1997

ÍNDICE


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M-43
ISBN 92-5-903995-9

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© FAO 1997

Sparre, P.; Venema, S.C.
Introdução à avaliação de mananciais de peixes tropicais.
Parte l: Manual. FAO Documento Técnico sobra as Pescas. No. 306/1, Rev.2.
Roma, FAO.  1997. 404p.

RESUMO

Na Parte 1, o Manual, uma seleção de métodos de avaliação de mananciais é descrita com pormenor, com exemplos de cálcu­los. É dada ênfase especial a métodos aplicados a pescarias tropicais, isto é, aos baseados em análises de distribuição de frequências de comprimento. Depois de uma curta intro-dução à estatística, é feita uma abordagem da estimação dos parâmetros de crescimento e taxas de mortalidade, métodos de população virtual (incluindo métodos baseados em comprimentos e idades), selectividade de métodos de pesca, modelo de capturas por recruta de Beverton e Holt, estimação da captura máxima sustentável usando modelos de produção geral, problemas de múltiplas espécies e frotas, avaliação de mananciais migratórios, uma discussão da relação manancial/recrutamento e a condução de levantamentos com arrasto de fundo. É explicada, ainda, a relação entre este manual e o pacote de software "Length Frequency Stock Assessment" (LFSA) para microcomputadores. Finalmente o manual apresenta uma lista extensiva de referências in­cluindo material para futura leitura.

Na Parte 2, Exercícios, é dado um número de exercícios com soluções. Os exercícios estão directamente relacionados com os diferentes capítulos e secções do manual.



ÍNDICE


PREPARAÇÃO DESTE DOCUMENTO

LISTA DE SÍMBOLOS

1 INTRODUÇÃO

1.1 O OBJECTIVO FUNDAMENTAL DA AVALIAÇÃO DE MANANCIAIS PESQUEIROS
1.2 O CONCEITO DE MANANCIAL (STOCK)
1.3 MODELOS

1.3.1 Modelos analíticos
1.3.2 Modelos holísticos

1.4 AVALIÇÃO DE MANANCIAIS EM ÁGUAS TROPICAIS
1.5 DEFINIÇÕES DE COMPRIMENTO SOMÁTICO
1.6 IDADE E RECRUTAMENTO
1.7 O PRESSUPOSTO IMPLÍCITO DAS AMCSTRAS ALEATÓRIAS
1.8 A ORGANIZAÇÃO DO MANUAL
1.9 LEITURA ADICIONAL

2 BIOESTATÍSTICA

2.1 VALOR MÉDIO E VARIÂNCIA
2.2 A DISTRIBUIÇÃO NORMAL
2.3 LIMITES DE CONFIANÇA
2.4 ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR SIMPLES
2.5 O COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO E A REGRESSÃO FUNCIONAL
2.6 TRANSFORMAÇÕES LINEARES

3 ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS DE CRESCIMENTO

3.1 A EQUAÇÃO DE CRESCIMENTO DE VON BERTALANFFY

3.1.1 Variabilidade e aplicabilidade dos parâmetros de crescimento
3.1.2 A equação de crescimento de von Bertalanffy baseada em pesos

3.2 DADOS DE ENTRADA PARA A EQUAÇÃO DE CRESCIMENTO DE VON BERTALANFFY

3.2.1 Dados de leitura de idades e mediçõs de comprimento
3.2.2 Dados de composição por comprimentos (sem composições de idades)
3.2.3 Dados de capturas comerciais

3.3 MÉTODOS PARA ESTIMAR PARÂMETROS DE CRESCIMENTO A PARTIR DE DADOS DE COMPRIMENTO À IDADE

3.3.1 Método gráfico de Gulland e Holt
3.3.2 Método gráfico de Ford-Walford e método de Chapman
3.3.3 Método gráfico de von Bertalanffy
3.3.4 Método dos mínimos quadrados

3.4 ESTIMAÇÃO DA COMPOSIÇÃO POR IDADES A PARTIR DE FREQUÊNCIAS DE COMPRIMENTO

3.4.1 Método de Bhattacharya
3.4.2 Análise de progressão modal
3.4.3 Método do papel de probabilidades e o método da parábola

3.5 AJUSTE DE CURVAS DE CRESCIMENTO ATRAVÉS DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR

3.5.1 ELEFAN I
3.5.2 Equação de crescimento sazonal de von Bertalanffy
3.5.3 Métodos de máxima erosimilhança
3.5.4 Limitações da análise de frequências de comprimento

4 ESTIMAÇÃO DAS TAXAS DE MORTALIDADE

4.1 CONCEITO DE UMA COORTE E ALGUMAS NOTAÇÕES BÁSICAS
4.2 DINÂMICA DE UMA COORTE, O MODELO EXPONENCIAL DECRESCENTE
4.3 ESTIMAÇÃO DE Z A PARTIR DE DADOS DE CAPTURA POR UNIDADE DE ESFORÇO E O CONCEITO DO COEFICIENTE DE CAPTURABILIDADE

4.3.1Método de Heincke
4.3.2 Método de Robson e Chapman

4.4 ESTIMAÇÃO DE Z A PARTIR DE UMA CURVA DE CAPTURA LINEARIZADA

4.4.1 Sistema de parâmetros constantes
4.4.2 Equação da curva de captura linearizada
4.4.3 Curva de captura linearizada baseada em dados de composição etária
4.4.4Curva de captura linearizada baseada em grupos de idades com intervalos de tempo variáveis
4.4.5 Curva de captura linearizada baseada em dados de composição de comprimento
4.4.6 Curva de captura acumulada baseada em dados de composição de comprimento (Método de Jones e van Zalinge)
4.4.7 Resumo dos métodos das curvas de captura linearizadas

4.5 EQUAÇÕES DE BEVERTON E HOLT PARA ESTIMAR Z

4.5.1 Equação de Beverton e Holt para Z, baseada em dados de comprimento
4.5.2 Equação de Beverton e Holt para Z, baseada em dados de idades
4.5.3 Equação de Beverton e Holt para Z, baseada no tamanho de primeira captura
4.5.4 Método de Powell-Wetherall

4.6 GRÁFICO DE Z OCONTRA O ESFORÇO PARA ESTIMAR SEPARADAMENTE F E M
4.7 MORTALIDADE NATURAL

4.7.1 Mortalidade natural e longevidade
4.7.2 Fórmula empírica de Pauly
4.7.3 Fórmula de Rikhter e Efanov

5 MÉTODOS DE POPULAÇÃO VIRTUAL

5.1 ANÁLISE DA POPULAÇÃO VIRTUAL (VPA)
5.2 ANÁLISE DE COORTES BASEADA EM IDADES
5.3 (ANÁLISE DE COORTES DE POPE)
5.4 TÉCNICA DA REPARTIÇÃO ("SLICING TECHNIQUE")

6 SELECTIVIDADE DA ARTE

6.1 ESTIMAÇÃO DA SELECTIVIDADE DA REDE DE ARRASTO
6.2 ESTIMATIVA DA SELECTIVIDADE DA REDE DE EMALHAR

6.2.1 Curvas de selectividade simétricas
6.2.2 O produto de duas curvas

6.3 DISCUSSÃO DA SELECTIVIDADE PARA OUTRAS ARTES
6.4 OUTROS ASPECTOS DA SELECTIVIDADE DAS ARTES

6.4.1 Selectividade fio de navalha
6.4.2 Recrutamento e selectividade
6.4.3 Selectividade em função da

6.5 ESTIMAÇÃO DA CURVA RESULTANTE A PARTIR DA CURVA DE CAPTURA
6.6 SELECTIVIDADE E MÉTODOS DE VPA

6.6.1 Selectividade da arte e mortalidade por pesca
6.6.2 Estimação de curvas de selectividade a partir da análise de coortes

6.7 UTILIZAÇÃO DE UMA CURVA DE SELECTIVIDADE PARA AJUSTAR AMOSTRAS DE FREQUÊNCIAS DE COMPRIMENTO

7 AMOSTRAGEM

7.1 AMOSTRAGEM ALEATÓRIA SIMPLES
7.2 AMOSTRAGEM ALEATÓRIA ESTRATIFICADA
7.3 AMOSTRAGEM PROPORCIONAL
7.4 AMOSTRAGEM DE CAPTURAS COMERCIAIS
7.5 ESTIMAÇÃO DA CAPTURA TOTAL EM PESO DA ESPÉCIE S
7.6 ESTIMAÇÃO DA COMPOSIÇÃO POR COMPRIMENTOS DA ESPÉCIE s NA CAPTURA TOTAL

8 MODELOS DE PROJECÇÃO

8.1 PRESSUPOSTOS QUE FUNDAMENTAM O MODELO DE CAPTURA POR RECRUTA DE BEVERTON E HOLT
8.2 MODELO DE CAPTURA POR RECRUTA DE BEVERTON E HOLT
8.3 MODELO DE BIOMASSA POR RECRUTA DE BEVERTON E HOLT
8.4 MODELO DE CAPTURA RELATIVA POR RECRUTA DE BEVERTON E HOLT
8.5 CAPTURA POR RECRUTA A PARTIR DE DADOS DE COMPRIMENTO
8.6 MODELO DE THOMPSON E BELL BASEADO EM IDADES
8.7 MODELO DE THOMPSON E BELL BASEADO EM COMPRIMENTOS
8.8 PREVISÃO DOS EFEITOS DE ALTERAÇÕES NO TAMANHO DAS MALHAS ATRAVÉS DO MÉTODO DE THOMPSON E BELL

9 ESTIMAÇÃO DA CAPTURA MÁXIMA SUSTENTÁVEL ATRAVÉS DOS MODELOS DE PRODUÇÃO GERAL

9.1 MODELO DE SCHAEFER E MODELO DE FOX
9.2 FÓRMULA DE GULLAND
9.3 FÓRMULA DE CADIMA
9.4 ESTIMADORES DE MSY BASEADOS NO MODELO DE PRODUÇÃO GERAL
9.4.1 Validação de MSY estimado por fórmulas empíricas
9.5 GRÁFICO DE MUNRO E THOMPSON
9.6 PADRONIZAÇÃO DO ESFORÇO
9.7 MODELO DAS DIFERENÇAS FINITAS DE DERISO/SCHNUTE

10 PROBLEMAS COM MULTIESPÉCIES E VÁRIAS FROTAS

10.1 MODELOS DE PRODUÇÃO GERAL APLICADOS A SISTEMAS MULTIESPÉCIES/VÁRIAS FROTAS
10.2 INTERACÇÃO BIOLÓGICA
10.3 INTERACÇÃO ECONÓMICA
10.4 INTERACÇÃO TÉCNICA

10.4.1 Modelo de captura por recruta em pescarias mistas
10.4.2 Avaliação de pescarias mistas com base em dados de frequências de comprimento
10.4.3 Pescarias mistas com várias frotas

11 AVALIAÇÃO DE MANANCIAIS MIGRATÓRIOS

11.1 CONCEITO E ESTUDO DA MIGRAÇÃO
11.2 ERROS CAUSADOS PELA MIGRAÇÃO
11.3 MÉTODO DAS AMOSTRAS EMPARELHADAS PARA RETORNOS ANUAIS

11.3.1 Parâmetros de crescimento estimados pelo método das amostras emparelhadas anuais

11.4 MÉTODO GERAL DE AMOSTRAS EMPARELHADAS
11.5 AVALIAÇÃO BASEADA EM DADOS DE MARCAÇÃO
11.6 ESTIMAÇÃO DOS PARÂMETROS DO CRESCIMENTO DE UM MANANCIAL MIGRATÓRIO: A CAVALA DO ATLÁNTICO

12 RELAÇÃO MANANCIAL/RECRUTAMENTO

12.1 CONSIDERAÇÕES CLÁSSICAS DE S/R
12.2 ESTABILIDADE DO RECRUTAMENTO
12.3 MODELO DE RECRUTAMENTO

13 INVESTIGAÇÃO EM RECURSOS DEMERSAIS

13.1 ARRASTO DE FUNDO
13.2 PLANEAMENTO DE UM CRUZEIRO DE INVESTIGAÇÃO COM ARRASTO DE FUNDO
13.3 REGISTO DE DADOS
13.4 AMOSTRAGEM A BORDO E PROCEDIMENTOS DE REGISTO DE CAPTURAS
13.5 ÁREA VARRIDA
13.6 ESTIMAÇÃO DA BIOMASSA PELO MÉTODO DA ÁREA VARRIDA
13.7 PRECISÃO DA ESTIMAÇÃO DE BIOMASSA
13.8 ESTIMAÇÃO DA CAPTURA MÁXIMA SUSTENTÁVEL

14 RESUMO DA AVALIAÇÃO DE MANANCIAIS DE PEIXES

14.1 ASPECTOS GERAIS DA AVALIAÇÃO DE MANANCIAIS DE PEIXES
14.2 RESUMO DOS MÉTODOS A SEREM USADOS DE ACORDO COM O TIPO DE DADOS DISPONÍVEIS

15 PROGRAMAS PARA MICROCOMPUTADORES

15.1 PACOTE LFSA

15.1.1 Programas de frequências de comprimentos(LF)
15.1.2 Análise comprimentos/idades: estimação dos parâmetros de crescimento de dados de comprimento/idade
15.1.3 Outros programas

15.2 PACOTE COMPLEAT ELEFAN
15.3 PACOTE FiSAT
15.4 OUTROS PROGRAMAS DE AVALIAÇÃO DE MANANCIAIS PRODUZIDOS PELA FAO

15.4.1 Pacote ANACO
15.4.2 Pacote ANALEN
15.4.3 BEAM 1 e BEAM 2
15.4.4 BEAM 3
15.4.5 BEAM 4
15.4.6 Pacote NAN-SIS
15.4.7 CLIMPROD

16 REFERÉNCIAS

ÍNDICE DE TÓPICOS

APÊNDICE-TABELAS

A1 LISTA DE FÓRMULAS IMPORTANTES
A2 MÉTODOS BASEADOS EM TRANSFORMAÇÕES LINEARES E ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR SIMPLES: y = a + b*x
A3 DATAS IMPORTANTES EXPRESSAS COMO FRACÇÃO DO ANO A PARTIR DE 1 DE JANEIRO
A4 QUANTILS DA DISTRIBUIÇÃO t (DISTRIBUIÇÃO DE STUDENT)