FAO no Brasil

11 organizações internacionais se unem para garantir sistemas alimentares, agricultura e comércio durante a pandemia de COVID-19

09/04/2020

Santiago, Chile - Onze organizações internacionais acordaram em unir esforços para ajudar os países da América Latina e do Caribe a proteger seus sistemas alimentares e manter a agricultura e o comércio de alimentos durante a atual pandemia do COVID-19.

A Agência de Saúde Agrícola e Segurança Alimentar do Caribe (CAHFSA), o Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Agrícola do Caribe (CARDI), a Comunidade do Caribe (CARICOM), a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), o Organismo Regional Internacional de Saúde Vegetal e Animal (OIRSA), a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA) acordaram com os cinco pontos principais a seguir:

Trabalho conjunto: para coordenar suas ações e ajudar melhor os governos, as 11 agências estabeleceram uma plataforma virtual de comunicação e informação. Concordaram em se reunir a cada duas semanas para revisar seu trabalho e planejar suas ações futuras.

Advocacia: o trabalho em conjunto nesse sentido se concentrará em manter vivo o comércio agroalimentar, a expansão dos esquemas de proteção social para garantir a segurança alimentar dos pobres e vulneráveis, os padrões sanitários e fitossanitários comuns e baseados na ciência, e o aumento do comércio intrarregional.

Análise e assistência técnica: as agências coordenarão sua análise e assistência técnica para apoiar o desenho e a implementação de medidas para reduzir o impacto do COVID-19 na alimentação e na agricultura. Este trabalho incluirá opções para acelerar a recuperação de sistemas agrícolas e alimentares quando a pandemia começar a diminuir.

Monitoramento: as agências concordaram em compartilhar e coordenar os esforços de monitoramento que cada uma delas realiza em diferentes aspectos dos efeitos do COVID-19 na alimentação e na agricultura. Isso inclui áreas como logística (portos, mercados atacadistas, cadeias de distribuição), produção de insumos, segurança alimentar, estoques e preços de alimentos e variáveis sociais e econômicas essenciais (insegurança alimentar, pobreza rural).

Diálogo: as agências trabalharão juntas para promover o diálogo público e o intercâmbio de boas práticas entre países e setores, por exemplo, por meio de seminários online.