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Cooperativas de crédito querem conquistar Brasil

Crescimento de dois dígitos? Isso é fichinha para as grandes cooperativas do sul do país, que avançam a taxas superiores a 20% ao ano

“As cooperativas paranaenses são gigantes agroindustriais, que vão da roça às gôndolas do varejo”

Em uma lista das 50 maiores empresas do sul do país, elaborada pelo jornal Valor Econômico, constam 13 cooperativas. Delas, 11 são paranaenses. Observadas isoladamente, as principais cooperativas paranaenses são gigantes. Quinze delas têm faturamento superior a R$ 1 bilhão. Em sete anos, contados até 2015, esse “grupo das bilionárias” ganhou nove integrantes. Eram apenas seis em 2008. Vistas em um só bloco, então, elas representam uma potência. Juntas, têm receita bruta de R$ 60,4 bilhões (as dez maiores detêm 61% desse total). Uma estimativa da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) indica que esse faturamento conjunto pode atingir R$ 100 bilhões em 2020.

Em grande parte, a pujança das grandes cooperativas paranaenses está relacionada ao setor de onde provêm – o agronegócio, que acumula bons resultados na última década. Das 220 organizações desse tipo existentes no estado, 74 nasceram na roça. Mas o modelo espalhou seus tentáculos por todos os lados: outras 56 atuam na área de crédito, 33 na saúde, 26 no transporte, 12 em educação e 9 em infraestrutura. Isso além de segmentos como o trabalho (que reúnem agrônomos ou caminhoneiros, por exemplo), turismo, lazer, consumo e habitação.

Ocorre que, mesmo as que tiveram origem no campo, já não podem ser definidas como agrícolas. Isso porque uma busca frenética por valor agregado e por uma maior estabilidade nos negócios fez com que elas se transformassem em imensos complexos agroindustriais, altamente verticalizados. Estão presentes em todas as etapas de uma longa cadeia produtiva, que vai do campo até as gôndolas dos supermercados. Ela inclui a pesquisa aplicada, a produção das matérias-primas (commodities), o armazenamento, a logística, a exportação, a industrialização, o marketing e as vendas no varejo com marcas próprias.

Forjado em cidadezinhas no interior do país para atender agricultores e moradores locais, o Sicredi, instituição financeira cooperativa, transformou-se nos últimos anos em um vetor importante do sistema financeiro brasileiro. Com R$ 52,5 bilhões em ativos, figura hoje entre as 20 maiores instituições desse segmento no país. Está na frente das operações brasileiras do Merrill Lynch, Deutsche e Goldman Sachs, por exemplo. Tem 3,3 milhões de associados e presença em 1,2 mil municípios. Há agências do Sicredi onde nem mesmo a Caixa Econômica Federal, conhecida por sua enorme capilaridade, consegue chegar. E desde 2011 ele dobrou de tamanho e multiplicou o lucro, ou melhor, as sobras, por três. O resultado atingiu R$ 1,5 bilhão em 2015. O objetivo é reconfigurar a lógica do sistema financeiro brasileiro.

“Em 2015, as concessões de crédito no Brasil recuaram 3,2%. No Sicredi, aumentaram 11%”

Title of publication: Época Negócios
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المؤلف: Carlos Rydlewski
مؤلفين آخرين: Raquel Grisotto
المنظمة: Época Negócios
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السنة: 2017
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البلد/البلدان: Brazil
التغطية الجغرافية: أمريكا اللاتينية والبحر الكاريبي
النوع: مقالة إخبارية
لغة المحتوى: Brazilian Portuguese
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