Plataforma de conocimientos sobre agricultura familiar

A luta para manter uma língua indígena viva

Natural do Xingu, Tapi Yawalapiti tenta evitar que o idioma de seu povo desapareça. Com a ajuda da memória dos mais velhos, ele está criando uma gramática e um dicionário para a língua. Tapi é linguista. Há um ano, faz um mestrado na Universidade de Brasília (UNB). Sua dissertação analisa aspectos gramaticais do yawalapiti: o que é uma oração, os predicados, classes de palavras. Segundo ele resume, como se fosse um trabalho trivial, a pesquisa consiste em criar gramática e dicionário próprios da língua. 

"Meu objetivo ao registrar a língua é que seja possível fazer livros didáticos para os professores indígenas trabalharem", diz Tapi.

Apesar de poliglota, o cacique Aritana, uma das principais lideranças do Parque Indígena do Xingu (PIX), tem encontrado - e não é de hoje - uma mesma dificuldade: comunicar-se em sua própria língua, o yawalapiti, mesmo nome da etnia à qual pertence. A língua já estava ameaçada de extinção antes de 1961, quando a reserva, idealizada pelos irmãos Villas-Bôas, foi demarcada.

Em 2019, Ano Internacional das Línguas Indígenas, a Unesco, aponta que, das cerca de 200 línguas faladas no Brasil, 190 correm perigo de extinção iminente.

Title of publication: Deutsche Welle
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
Año: 2019
:
País(es): Brazil
Cobertura geográfica: América Latina y el Caribe
Tipo: Artículo de blog
Idioma utilizado para los contenidos: Brazilian Portuguese
:

Compartir esta página