Plataforma de conocimientos sobre agricultura familiar

Cooperativas impulsionam agricultura familiar

Em um cenário onde quem exerce influência política são os grandes proprietários de terra, agricultores familiares encontram nas cooperativas uma for- ma de se fazerem ouvir. Falta de informação, assessoria técnica e valorização são alguns dos enfrentamentos diários dos pequenos produtores. É na organização coletiva que muitos vêm conseguindo escoar a produção e conquistar espaços de mercado, evitando atravessadores e buscando formas de superar os índices negativos da agricultura familiar.

Os dados não são muito animadores. Apesar de ser responsável por mais de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros, a agricultura familiar representa o segundo maior grupo em extrema pobreza no Brasil rural, com 756 mil famílias extremamente pobres. Nesse sentido, enquanto cerca de 80% dos agricultores revelam ter ativos disponíveis para a  produção agropecuária, apenas 20% têm boas condições de comercialização e acesso às políticas agrícolas.

A falta de informação do trabalhador rural impede o acesso às políticas públicas e, nesse sentido, a organização coletiva contribui para sanar em parte o isolamento das famílias que vivem no campo. “Muitos agricultores familiares não têm sequer informações sobre a existência dessas políticas e programas”, afirma a professora da Escola de Veterinária e Zootecnia (EVZ), Raquel Maria Oliveira. Para se ter ideia, apenas 13% das famílias têm acesso ao crédito rural do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e quase 50% do total dos  recursos do crédito está concentrado no Sul do País, com baixa adoção em Goiás e concentrado em projetos de leite. 

Title of publication: Jornal UFG
:
:
:
:
:
:
:
:
:
Autor: Carolina Melo
:
Organización: Universidade Federal de Goiás
:
Año: 2017
:
País(es): Brazil
Cobertura geográfica: América Latina y el Caribe
Tipo: Artículo de blog
Idioma utilizado para los contenidos: Brazilian Portuguese
:

Compartir esta página