Agricultores treinados para combater a lagarta do funil do milho
De 11 a 15 de Dezembro de 2017 foram realizadas duas formações para mais de 50 técnicos extensionistas, na metodologia da Escola na Machamba do Camponês (EMC) com Adaptação às Mudanças Climáticas, provenientes dos distritos de Ribaué, Malema e Meconta.
Estes treinamentos, para além de abordar as mudanças climáticas e seus efeitos, incluem algumas medidas de controlo da ameaça de surtos da praga da lagarta do Funil do milho que ocorre com maior incidência na região centro do país.
Para além destes treinamentos a FAO está a apoiar o governo na colocação de armadilhas que reduzem o alastramento da praga nas plantações.
Esta praga já dizimou culturas em países vizinhos como o Zimbabwe, a Zâmbia e o Malawi e que em algumas regiões de Moçambique deu sinais de estar presente. Devido ao seu estado migratório pode afectar grandes áreas em pouco tempo causando prejuízos económicos enormes.
A Lagarta do Funil do Milho é uma espécie invasora nativa das regiões Tropicais do Continente Americano que se presume tenha entrado em África através de São Tomé e Príncipe, tendo sido detectada em África em 2016 (Janeiro na Nigéria, Abril na Africa Central e finais do ano de 2016 na Africa Austral).
A lagarta do Funil do Milho tem mais de 80 plantas hospedeiras mas é mais predominante na cultura de milho.