Menos de dois meses depois da entrada de sete novos reforços no projeto, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) celebram hoje o trabalho desenvolvido por esta que é também a segunda fornada de estagiários curriculares na luta contra a fome.

Selecionados entre um leque superior a uma centena de candidatos, estes jovens - com idades entre os 21 e os 24 anos - trazem consigo na bagagem os requisitos necessários para que a campanha, nascida em fevereiro, dê agora decisivos passos rumo ao sucesso. Com formação em Gestão (Edna Cruz), Relações Internacionais (Edsana Costa), Ciência Política e Relações Internacionais e em Desenvolvimento e Cooperação Internacional (Helena Morais), Direito (Inês Nicolau e Joana Vistas), Marketing (Miguel Silveira) e Jornalismo e Ciência Política (Tiago Martins), constituem uma equipa polivalente saída de algumas das melhores escolas do país: Universidade Europeia, ISCSP, ISEG, Universidade Católica e Universidade Nova de Lisboa.

Os recém-chegados juntam-se assim a um projeto de cariz humanitário que procura construir uma Comunidade de países com um capital humano saudável e ativo, livre da fome e da pobreza. Um projeto que procura tornar visível a realidade de uma insegurança alimentar que afeta cerca de 28 milhões de pessoas dos 250 milhões que fazem parte dos países da CPLP, e despertar nos cidadãos o apoderamento da informação sobre um direito que a todos é exigido, apelando para a contribuição para um fundo que permitirá a implementação imediata de projetos de apoio às comunidades mais vulneráveis.

Na imagem, os jovens posam com Hélder Muteia (Representante da FAO em Portugal e junto da CPLP) e Clara Justino (da Direção de Cooperação da CPLP).