Lisboa – Decorreu dia 27, nas instalações da CPLP, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, um encontro da FAO/CPLP com a plataforma SKAN e representantes de instituições de ensino universitário, com o propósito de debater a orientação do trabalho futuro conjunto.

Estiveram presentes na reunião Hélder Muteia, Representante da FAO em Portugal, Ana Muller, Assistente de Informação, Clara Justino e Arlinda Cabral, da CPLP, Luís Mira, Presidente da Plataforma SKAN, Filipa Sacadura, do INOVISA, Virgínia Lacerda da UJES, Universidade José Eduardo dos Santos, Faculdade Ciências Agrárias, Angola, Maria Rita Oliveira, UNESP, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Angela Moreno, INIDA, Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário, Cabo Verde, e Feliciano Mazuze, do IIAM - Instituto de investigação Agrária de Moçambique.

Inicialmente foram apresentados os desenvolvimentos que têm vindo a ser feitos com o objetivo de cumprir as metas previstas para a segurança alimentar na CPLP, e que a FAO tem apoiado, nomeadamente no âmbito da Estratégia Regional de Segurança Alimentar e Nutricional (ESAN-CPLP). Foi abordado o Projeto de Cooperação Técnica, TCP, que se encontra em curso e que poderá ser no futuro substituído por um novo projeto que lhe permita dar continuidade.

Realçou-se a importância de consolidar os mecanismos de participação das universidades na ESAN, tendo surgido o exemplo do evento que se irá realizar em Cabo Verde, em julho, a reunião da Associação de Universidades de Língua Portuguesa. À margem deste encontro será realizada uma reunião entre universidades e instituições dos países da CPLP sobre a temática da segurança alimentar e a contribuição da academia para a implementação da Estratégia.

O Representante da FAO em Portugal e junto da CPLP, Hélder Muteia, falou sobre o papel e alcance do Escritório da FAO em Lisboa e reafirmou o entusiasmo da FAO para com a Plataforma SKAN.

Luís Mira referiu os pontos comuns entre o SKAN e a ESAN-CPLP, e as vantagens de reunir a segurança alimentar com o sector agrícola.

Maria Rita Oliveira mencionou a ação do governo brasileiro de apoio e investimento à investigação e Angela Moreno salientou a necessidade do estabelecimento de medidas que correspondam às necessidades concretas dos países.

Houve concordância acerca da articulação de diversas iniciativas, por parte dos vários intervenientes, estabelecendo-se a ideia comum de facilitar o diálogo e conhecimento entre entidades participantes, com relevo para os investigadores e aqueles que necessitam da sua ação.