Lisboa – Decorreu no dia 4 de junho, durante a Semana Azul, um encontro paralelo da Global Network for Action on Blue Growth and Food Security, uma rede que reúne vários países, instituições internacionais públicas e privadas, bem como ONGs e universidades, com o objetivo de discutir as questões do crescimento azul e da segurança alimentar.

Esta reunião decorreu na sequência do encontro de março de 2015 em Granada, Caraíbas, que serviu de base para o lançamento desta rede global, tendo aproveitado a presença em Lisboa no âmbito da Semana Azul de vários dos seus membros, para debater o trabalho desenvolvido pelos grupos temáticos que foram criados, as prioridades e objetivos atuais da rede e os desenvolvimentos e oportunidades futuras.

A organização deste encontrou ficou a cargo dos governos de Portugal, Granada e Países Baixos, com a colaboração da FAO e do Banco Mundial e contou com a presença de representantes de entidades como a CGIAR, (Consultative Group on International Agricultural Research) WWF, (World Wide Fund for Nature) IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais) e TNC (The Nature Conservancy).  

Arni Mathias Mathiesen, Assistente de Diretor Geral responsável pelo Departamento de Pescas e Aquacultura dirigiu a reunião por parte da FAO, tendo também comparecido o Representante da FAO em Portugal e junto da CPLP, Hélder Muteia.

A da Global Network for Action on Blue Growth and Food Security pretende agilizar a realização de ações concretas e fortalecer parcerias existentes mas também o estabelecimento de novos parceiros e iniciativas. Um dos objetivos é também alertar as populações para as questões tratadas, através de uma campanha.

No encontro de Granada estabeleceu-se que a rede iria interligar uma diversidade de processos a nível nacional, regional e internacional como a Agenda Pós-2015 e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a Agenda das Alterações Climáticas, o Comité das Pescas (COFI) ou o Samoa Pathway.

Ficou ainda definido que a equipa seria pequena e que haveria facilitação dos trabalhos por parte dos governos de Granada, Indonésia e Holanda e ainda que as instalações seriam as da sede da FAO.