FAO in Portugal

FAO e Junta de Freguesia de Campolide promovem Workshop sobre Agricultura Urbana

08/07/2015

Lisboa – O Escritório da FAO em Portugal e junto da CPLP e a Junta de Freguesia de Campolide realizaram no passado sábado, dia 4 de Julho, um Workshop sobre Agricultura Urbana, dando continuidade à cooperação entre as entidades.

Este Workshop teve como público-alvo os hortelões e a comunidade da Junta de Freguesia e teve como objetivo promover a agricultura urbana e sensibilizar sobre diversas temáticas, possibilitando também a partilha de experiências e a troca de testemunhos entre os participantes.

O programa da manhã decorreu no auditório Adácio Pestana em Campolide, tendo a sessão de abertura sido realizada por André Couto, Presidente da Junta de Freguesia de Campolide, e Hélder Muteia, Representante da FAO em Portugal e junto da CPLP.

Para além de vários hortelões, estiveram também presentes Ana Muller, Assistente de Informação da FAO, Filipa Nazaré, Coordenadora do Gabinete de Espaços Verdes da Junta de Freguesia de Campolide e Helena Vieira, arquiteta paisagista da AVAAL, Associação para a Valorização Ambiental da Alta de Lisboa e responsável pelo Parque Agrícola da Alta de Lisboa.   

O Workshop contou com apresentações subordinadas aos temas “Agricultura Urbana”, “Hortas e Nutrição” e “A Importância dos Solos”, realizadas respetivamente pelos estagiários da FAO, Charles Struman, Agrónomo, Ana Domingues e Daniela Nobre, Estagiárias de Ciências da Nutrição.

Seguiu-se a apresentação do projeto “Pensar Verde”, por Carlos Alves, responsável do projeto, que tem em vista a criação de hortas comunitárias no Bairro da Liberdade, em Campolide.

O programa do Workshop incluiu também uma sessão de partilha de experiências e testemunhos entre os participantes e durante a tarde realizou-se a uma visita às hortas urbanas da Bela Flor.

A Agricultura Urbana tem vindo a crescer à medida que aumentam também fenómenos como a imigração e a insegurança alimentar resultantes de crises sociais e económicas que se fazem sentir não só nos países em desenvolvimento como nos países mais desenvolvidos, como é o caso de Portugal.

Esta forma de agricultura apresenta diversas vantagens, desde o positivo impacto ambiental e paisagístico ao apoio socioeconómico de comunidades mais desfavorecidas, permitindo assim um desenvolvimento mais sustentável das cidades.