FAO in Portugal

Participantes de reunião sobre a Convenção de Roterdão visitam a Quinta do Arneiro

10/12/2015

Lisboa – No âmbito da reunião dos países lusófonos africanos sobre a Convenção de Roterdão organizada pelo Secretariado da Convenção de Roterdão e a FAO, que decorreu entre 1 e 4 de dezembro no Escritório da FAO em Portugal e junto da CPLP, foi realizada no dia 3 de dezembro, uma visita de campo à Quinta do Arneiro, em parceria com Associação Portuguesa de Agricultura Biológica (AGROBIO), indo de encontro às temáticas abordadas durante o encontro, sobre  o impacto social e ambiental do uso de pesticidas.

A Quinta do Arneiro, localizada no conselho de Mafra, tem um total de 5000m2 de estufas de produção biológica e através de visitas guiadas e da venda dos alimentos nela cultivados, desafia a comunidade a alterar os seus hábitos alimentares promovendo o consumo de produtos de origem biológica.

Na parte da manhã, o Presidente da AGROBIO, Jaime Ferreira, fez uma apresentação sobre a organização, a sua missão e objetivos estratégicos, as suas principais atividades e como está organizada. Durante apresentação, afirmou “Cada um por si é pouco, mas todos juntos somos muitos”, explicando a agricultura biológica para além de se preocupar com a qualidade dos alimentos, a saúde, o ambiente, pode também promover o desenvolvimento social.

Os participantes tiveram a oportunidade de ter uma visita guiada pela quinta, ficando a conhecer diversos produtos agrícolas biológicos (alho aromatizado, rúcula, alface, etc.) e as técnicas utilizadas no seu cultivo. Para além disso, com o apoio da proprietária, Luísa Almeida e um especialista na área de agronomia foi possível um debate profícuo com os participantes acerca dos métodos naturais e preventivos utilizados na produção, em alternativa ao uso de pesticidas perigosos, bem como práticas usadas na proteção dos solos.

Esta visita foi uma importante contribuição para as discussões, análises e trocas de experiências que se realizaram durante a reunião, já que os participantes puderam ter um contacto direto com a agricultura biológica em Portugal, sendo este modo de produção uma das alternativas promovidas pela FAO no âmbito da transição para sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis.