FAO in Portugal

FAO participa em reunião final sobre o Projeto “Semear Portugal, Semear Angola”

24/02/2016

Lisboa – No passado dia 18 de fevereiro, realizou-se uma reunião no âmbito do projeto da Fundação Fé e Cooperação (FEC) “Semear Portugal, Semear Angola – Soberania e Direito à Alimentação”, um projeto de Educação para o Desenvolvimento e Advocacia Social, desenvolvido em parceria com a Caritas de Angola, com a CIDSE – Rede Internacional de Agências Católicas para o Desenvolvimento, a 4Change – Comunidades Ativas e o GASTagus, com o apoio do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua.

Este encontrou, que teve lugar no Instituto Camões, teve como objetivo discutir as estratégias de articulação entre Segurança Alimentar e outras diferentes dimensões, tais como a Agricultura Familiar, Alterações Climáticas e Políticas Agrícolas no quadro do Direito Humano à Alimentação Adequada. A identificação de oportunidades e futuros passos conjuntos no âmbito da Agenda 2030 e pós-COP 21 também foram temas abordados nesta sessão.

O evento começou pela apresentação por parte da FEC de um balanço e resultados do projeto “Semear Portugal, Semear Angola”. Nos últimos dois anos procurou-se contribuir para a consciencialização e intervenção conjunta em prol da soberania alimentar e do direito à alimentação pondo em relação a realidade Portuguesa e Angolana.

A abordagem desta reunião visou envolver diversos atores com várias especializações técnicas e diferentes ângulos de visão sobre as temáticas em discussão, pelo que contou com a presença de intervenientes do Ministério da Agricultura, Associação para a Cooperação e o Desenvolvimento – ACTUAR, 4change, Instituto Camões, Agência Portuguesa do Ambiente, Centro de Mestrados de Estudos Africanos (CESA – ISCTE) e o Escritório da FAO em Portugal e junto da CPLP, que esteve representado pela Assistente de Informação, Ana Muller e a Estagiária, Bárbara Oliveira.

Foram ainda discutidas as recomendações propostas pela FEC para a valorização da pequena agricultura como alavanca do desenvolvimento endógeno dos territórios e garantia de segurança alimentar. Terminou com uma intervenção por parte de cada entidade participante onde foram abordadas as várias perspetivas em relação ao projeto discutido.