Lisboa - No âmbito da celebração do Ano internacional das Leguminosas, no passado dia 30 de setembro realizou-se, no Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), o seminário “Leguminosas no prato” organizado por um grupo de investigadores do REQUIMTE, um centro de investigação da Universidade do Porto. Neste evento Hélder Muteia, Representante da FAO Portugal e junto da CPLP, esteve presente.

A 68ª Assembleia Geral da ONU declarou 2016 como o Ano Internacional das Leguminosas (AIL). Para implementar o AIL 2016 e colaborar com Governos, organizações relevantes, organizações não-governamentais e todos os outros atores relevantes, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) desempenha um papel fulcral.

O AIL 2016 visa aumentar a consciência pública para os benefícios nutricionais das leguminosas secas, através da produção alimentar sustentável destinada à segurança alimentar e nutricional. O AIL criará uma oportunidade única para incentivar o desenvolvimento de parcerias ao longo de toda a cadeia alimentar que permitirão promover as leguminosas como fonte proteica; aumentar a produção mundial; melhorar a sua utilização nas rotações de culturas e abordar os desafios na comercialização.

Em sequência,a Universidade do Porto pelas Faculdades de Ciências da Nutrição e Alimentação, pela Farmácia e ainda pelo Instituto Politécnico do Porto organizaram o seminário “Leguminosas no Prato”, integrando produtores e industriais agroalimentares, investigadores  com trabalho relevante na área e estudantes universitários.

A abertura deste seminário foi feita por Hélder Muteia. Após uma introdução sobre o surgimento do AIL, o Representante FAO Portugal e junto da CPLP transmitiu as mensagens principais desta iniciativa, realçando também os benefícios da inclusão de leguminosas na nossa dieta alimentar de forma regular. Foi ainda abordada a importância que estes alimentos podem ter na contribuição para a erradicação da fome e no compromisso da proteção ambiental.

Estando aberto a todos os estudantes, docentes, profissionais do setor alimentar e ainda ao público em geral, o seminário “Leguminosas no Prato” desenvolveu variados painéis que satisfizeram um grupo heterogéneo de visitantes.