FAO in Portugal

Alto Comissariado de Antígua e Barbuda em Londres recebe visita do Representante da FAO Portugal

31/10/2016

Lisboa – No passado dia 4 de Outubro, Hélder Muteia, Representante da FAO em Portugal e junto da CPLP, visitou o Alto Comissariado de Antígua e Barbuda em Londres, Reino Unido. Nesta visita, Hélder Muteia teve o prazer de reunir com a Alta Comissária, Karen Mae-Hill.

Antígua e Barbuda é um país independente das Américas constituído por 37 ilhas situadas entre o mar do Caribe e o Oceano Atlântico, sendo as duas principais: Antígua e Barbuda. O país tem uma população de 88.000 habitantes e uma área total de 441 km².

Este país é membro da FAO desde 1983. Esta cooperação, que conta com mais de 30 anos, tem produzido uma parceria forte, tanto em termos do país como da região do Caribe. As intervenções da FAO no país oscilam entre segurança alimentar e a formulação de políticas agrícolas, suporte direto em várias áreas como produção alimentar, proteção de cultivos e desenvolvimento da pesca, tal como na preparação e resposta a desastres naturais.

Na visita realizada a este Alto Comissariado em Março foram discutidos assuntos relacionados com os sistemas alimentares no país, bem como iniciativas de produção agropecuária. Entre estas iniciativas deve ser destacado o “Zero Hunger Challenge” que pretende erradicar a fome e tem sido um sucesso no país. Outra iniciativa a sublinhar é a ”Horta no quintal” (kitchen gardens, em inglês). Esta incentiva a forma de produção agrícola tradicional da população destas duas ilhas e já ultrapassou a meta criada (criar 400 hortas de quintal em 2 anos). Antígua e Barbuda é um forte produtor de frutos tropicais, especialmente melões, mangas e mangustões. Contudo, a produção agrícola no país é maioritariamente familiar e limitada pela oferta de água e mão-de-obra. Contribuir para uma maior produção deste tipo de agricultura é, portanto, necessário.

Na última visita ao Alto Comissariado de Antígua e Barbuda na capital britânica a discussão sobre a cooperação entre o país e a FAO centrou-se no Programa-Quadro da FAO 2016-2019. Karen Mae-Hill não deixou também de realçar a necessidade de ajuda da FAO na diversificação da economia que, neste momento, é baseada no turismo e confere ao país grande vulnerabilidade económica. Neste cenário, o impulsionar de atividades económicas como a agricultura, criação de gado ou gestão de recursos pode ser visto como uma alternativa sustentável e necessária e está presente no mencionado Programa-Quadro da FAO para o país entre 2016-2019.

As conclusões desta visita serão reportadas à sede da organização para que sejam empreendidos esforços no sentido de colmatar as falhas existentes na estrutura do país e assim serem criadas as condições para um futuro mais próspero em Antígua e Barbuda.