Lisboa – No passado dia 25 de abril, em Geneva, a FAO  e a Organização Internacional para as Migrações (OIM) foram nomeadas para copresidirem o Grupo de Migração Mundial das Nações Unidas (sigla em inglês, GMG) em 2018.

“Acreditamos firmemente que aumento dos investimentos em segurança alimentar, desenvolvimento rural sustentável e nos esforços para a agricultura adaptada às alterações climáticas, ajudará a criar as condições pelas quais as pessoas, especialmente os jovens, deixarão de ser obrigadas a abandonar as suas terras à procura de uma vida melhor em outro lugar”, afirmou o Diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva.

Sublinhou que abordar a migração é uma parte importante da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e é um ponto critico para realizar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

FAO e as migrações

A FAO acredita que as causas e os impactos da migração estão intimamente ligados aos objetivos da agência de combater a fome e alcançar a segurança alimentar, reduzir a pobreza rural e promover o uso sustentável dos recursos naturais.

Em particular, a FAO tem um papel fundamental em reduzir a migração rural, devido à sua experiência em apoiar a criação de melhores condições e meio de subsistência mais resilientes. Juntamente com os seus parceiros, a FAO está também empenhada em desenvolver os seus esforços no sentido de fortalecer a contribuição posivita que os migrantes, refugiados e deslocados internos proporcionam para a redução da pobreza, melhorar a segurança alimentar e nutricional, e aumentar a resiliência dos agregados familiares rurais.

O GMG é o principal organismo para um diálogo mundial sobre a migração

As prioridades chave do GMG incluem: promover a implementação de instrumentos e normas relacionadas com a migração; e incentivar a adoção de abordagens mais eficazes para uma resposta coordenada aos desafios e oportunidades decorrentes da migração estão entre as principais prioridades da GMG.

Foto: ©FAO/IssoufSanogo

Legenda: Refugiados do Mali, Burkina Faso, em 2012.