FAO in Portugal

FAO visita Conselho Português para os Refugiados para discutir possíveis colaborações

11/02/2016

Lisboa – A visita à Sede e Centro de Acolhimento para Crianças Refugiadas (CACR) decorreu no passado dia 3 de fevereiro onde Teresa Tito de Morais, Presidente da Direção do Centro Português para Refugiados (CPR) e Mónica Frechaut, Assistente da Direção do CPR, receberam uma equipa do Escritório da FAO em Portugal e junto da CPLP constituída pelo seu Representante, Hélder Muteia, Ana Muller, Assistente de Informação e Bárbara Oliveira, estagiária. Esta reunião teve como objetivo promover o conhecimento mútuo e discutir formas de colaboração entre as duas entidades.

O CPR é uma Organização não-Governamental para o Desenvolvimento que trabalha como parceiro operacional do Alto Comissariado das Nações Unidas (ACNUR) para Portugal e representa esta organização no país. Para além da proteção jurídica e social dos requerentes de asilo e dos refugiados, desenvolve projetos nas áreas do acolhimento e integração dos mesmos, também ao nível da formação e sensibilização com o objetivo de assegurar uma sociedade de acolhimento mais informada sobre a temática do Asilo e Refugiados.

Para além do Centro de Acolhimento para Refugiados de Bobadela, que acolhe e dá poio a famílias refugiadas, o CPR tem também disponível o Centro de Acolhimento para Crianças Refugiados (CACR) que tem a finalidade de acolher de forma transitória crianças e jovens menores de 18 anos, apoiando na definição do seu projeto de vida. O CACR tem capacidade para alojar 13 crianças entre os 0 e os 18 anos e pretende oferecer às crianças um ambiente estável, onde possam desenvolver uma voz crítica e condutas responsáveis.

A FAO, no âmbito do seu mandato em Portugal, mostrou-se disponível para colaborar com o CPR, nomeadamente no âmbito da disseminação de temas e da sensibilização da comunidade. Foi também discutido o estabelecimento de uma iniciativa conjunta entre a FAO e o CACR ao nível da promoção de hábitos alimentares saudáveis, nomeadamente através de ações de educação alimentar dirigidas às crianças e jovens acolhidos, bem como aos responsáveis pela sua alimentação.

A alimentação tem um papel essencial na vida de um ser humano, não só a nível biológico, mas também a nível social, cultural e psicológico, pelo pode ser uma área fundamental para promover inserção e o bem-estar destas crianças e jovens.