FAO in Portugal

FAO esteve presente na Cerimónia de Entrega do Prémio Norte-Sul

07/05/2018

Lisboa - Decorreu no dia 7 de maio, na Assembleia da República, a XXIII Cerimónia de Entrega do Prémio Norte-Sul do Conselho da Europa. O Prémio Norte-Sul contempla anualmente duas personalidades pelo trabalho desenvolvido na promoção dos Direitos Humanos, da Democracia e do Estado de Direito, contribuindo desse modo para fortalecer o diálogo Norte-Sul e fomentar a solidariedade e a criação de parcerias. Entre os laureados com este prémio encontram-se, a título de exemplo, o antigo chefe de Estado português, Jorge Sampaio (2008), e o ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan (2007).

Os contemplados com o Prémio Norte-Sul 2017 são ambos representantes da Cruz Vermelha. A laureada "do Norte", Kristiina Kumpula, é a Secretária-Geral da Cruz Vermelha na Finlândia e, na sua intervenção, referiu que num “Mundo Global, os problemas transnacionais exigem uma abordagem comum”. O laureado "do Sul", Abbas Gullet, Secretário-Geral da Cruz Vermelha no Quénia, salientou que diariamente “milhares de funcionários e voluntários arriscam as suas vidas para ajudar os que necessitam”.

No evento também intervieram: o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa; a Secretária-Geral adjunta do Conselho da Europa, Gabriella Battaini-Dragoni; o Presidente do Comité Executivo do Centro Norte-Sul, Javier Gil Catalina e o vice-presidente da Assembleia da República Jorge Lacão.

Marcelo Rebelo de Sousa mencionou que o Prémio, com mais de duas décadas, mantem a sua profunda atualidade uma vez que o Diálogo Norte-Sul possui uma prioridade estratégica no Sul da Europa. Portugal é um local "geométrico" para facilitar o Diálogo que permitie o encontro de duas civilizações no contexto da Globalização. O Presidente da República encerrou o evento afirmando que “as fronteiras são linhas artificiais que os Estados traçaram ao longo dos séculos e não têm qualquer valor quando lidamos com fenómenos como o tráfico de seres humanos, as tragédias humanitárias, o terrorismo, as alterações climáticas e outros flagelos”.