Lisboa – Realizou-se no passado sábado, dia 20 de setembro, a última sessão da iniciativa “Tertúlias no Museu”, dedicada ao tema da Agricultura Familiar e para a qual foram convidados Hélder Muteia, Representante da FAO em Portugal e junto à CPLP, Alfredo Cunhal Sedim, da Herdade Freixo do Meio, Rogério Roque Amaro, Professor no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, João Afonso Henriques, da Urbangrow e Francisco Castro Rego, Professor no Instituto Superior de Agronomia (ISA).

No seguimento de várias outras iniciativas que têm vindo a ser promovidas em Portugal desde o início do ano para comemorar o Ano Internacional da Agricultura Familiar, foram abordados várias questões relacionadas com o tópico do dia, tais como a valorização do papel das explorações familiares e dos seus pequenos produtores na segurança alimentar a nível mundial, a importância da agricultura familiar no desenvolvimento local e na alimentação, a questão da sustentabilidade ambiental dos sistemas de produção, entre outros.

Para a FAO, como Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, a importância da discussão deste tema prende-se com a necessidade de chamar a atenção para a sua importância, unindo esforços para que seja possível identificar lacunas e oportunidades que conduzam a um desenvolvimento mais equitativo e equilibrado.

Esta iniciativa do Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa, teve início a 22 de março deste ano e contou com várias sessões dedicadas aos mais diversos temas da atualidade:

• Alterações climáticas – como nos vamos adaptar em Portugal? (22 de março);
• A invasão do escaravelho vermelho – como vamos proteger as nossas palmeiras? (12 de abril)
• Erosão costeira – que alternativas de proteção? (28 de junho)
• Agricultura familiar – qual a sua relevância em Portugal? (20 de setembro)

A iniciativa “Tertúlias no Museu” pretendia promover a discussão com especialistas sobre temas associados a problemas ambientais da atualidade que tanta preponderância apresentam quer a nível mundial, quer a nível nacional.