Lisboa - No dia 14 de outubro, o Escritório da FAO em Portugal e junto da CPLP esteve presente na sessão pública de apresentação do Projeto Saúde.come - Promoting Food Security in Portugal na Faculdade de Ciências Médicas na Nova Medical School da Universidade Nova de Lisboa no âmbito do Programa Iniciativas de Saúde Pública da EEA-Grants.

O projeto é promovido por um consórcio constituído pela Sociedade Portuguesa de Reumatologia, Nova Medical School da Universidade Nova de Lisboa, Catolica-Lisbon School of Business and Economics, Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto e Research Centre for Health Promotion and Resources HiST-NTNU.

Este programa tem como principal objetivo a caraterização da população portuguesa em termos de insegurança alimentar e seus determinantes, isto é, os padrões alimentares de acordo com os grupos socioeconómicos e demográficos e ainda se propõe a desenvolver um estudo de intervenção usando as novas tecnologias de informação com o objetivo de reduzir a insegurança alimentar em populações vulneráveis, tais como os idosos e os adolescentes.

A sessão de abertura ficou a cargo do Presidente da Sociedade Portuguesa de Reumatologia, João Eurico Fonseca, ao se seguiu uma apresentação realizada pelo Diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável da Direção Geral da Saúde, Pedro Graça, que referiu a importância dos estudos efetuados na área da (in)segurança alimentar, para a adoção de estratégias políticas.

A apresentação do projecto foi realizada pela investigadora principal do projecto, Helena Canhão, que explicou a metodologia do estudo iniciado em abril de 2015 e as suas diferentes fases, nomeadamente o estudo de intervenção em adolescentes e idosos em insegurança alimentar em que objetivo primário será reduzir a insegurança alimentar e ainda, a promoção de hábitos alimentares e actividade física.

O encerramento da sessão ficou a cargo do Diretor da Nova Medical School, Jaime Branco, que destacou a importância deste estudo, uma vez que os resultados obtidos permitirão conhecer a realidade portuguesa acerca da insegurança alimentar e a sua relação com a doença, bem como alterar estilos de vida em populações vulneráveis.