FAO em São Tomé e Príncipe

Índice de Preços Alimentares da FAO mantém-se estável

Uma torre de milho na Zâmbia © FAO /Alberto Conti

04/04/2019

04 abril 2019, Roma - O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) manteve-se estável em março, já que o salto nos preços dos produtos lácteos foi compensado por quedas nas cotações de cereais, óleos vegetais e açúcar, de acordo com um relatório divulgado pela ONU . O índice, que monitora as variações mensais nos preços internacionais de uma cesta de commodities alimentícias, registrou uma média de 167 pontos, uma queda de dois pontos em relação a fevereiro e 3,6% abaixo do nível de março de 2018.

A Organização também divulgou novos números para os níveis mundiais de produção e stock de cereais, refletindo os grandes ajustes de alta feitos com base nos resultados do censo agropecuário de 2017 na China.

O índice de preços dos produtos lácteos da FAO subiu 6,2 por cento durante o mês, marcando seu terceiro aumento consecutivo, impulsionado pelo aumento da procura por manteiga, queijo e leite em pó, à frente do esperado aperto nas disponibilidades de exportação da Oceania.

O Índice de Preços da Carne da FAO também subiu um pouco, em 0,4% em relação a fevereiro, impulsionado pela crescente procura de importação da China de carne suína, bovina e de aves.

Por outro lado, o Índice de Preços do Óleo Vegetal da FAO diminuiu 4,4 por cento devido a uma queda na procura por importações de óleo de palma, um aumento na produção de óleo de soja nos Estados Unidos e o acumular de stocks de óleo de canola no Canadá.

O Índice de Preços dos Cereais da FAO caiu 2,2% neste mês, liderado pela queda nos preços do trigo e do milho, ambos com ampla oferta exportável e perspectivas favoráveis ​​de colheita nos principais países produtores. Os preços internacionais do arroz não apresentaram variações consideráveis durante o mês março.

O Índice de Preços do Açúcar da FAO caiu 2,1%, uma vez que as colheitas nos principais países produtores foram maiores do que o previsto anteriormente. As últimas estimativas de produção da Índia apontam para um aumento ano-a-ano de 8,0% no período de outubro de 2018 a janeiro de 2019 e agora espera-se que o Brasil seja o maior produtor de açúcar do mundo.

Notícia adaptada e traduzida para a língua portuguesa. Link da notícia original: http://www.fao.org/news/story/en/item/1188097/icode/