© FAO/Ody Mpouo

18/08/2020

18 de agosto de 2020, São Tomé - Em todo o mundo, o setor da pesca e da aquicultura é uma importante fonte de emprego.

Em 2018, cerca de 59,5 milhões de pessoas estavam engajadas no setor primário de pesca e aquicultura.

No total, cerca de 20,5 milhões de pessoas trabalharam na aquicultura e 39,0 milhões na pesca, um ligeiro aumento em relação a 2016.

Essas informações, constam no último Relatório da FAO sobre o Estado Mundial da Pesca e Aquicultura 2020.

FAO em São Tomé e Príncipe

Dado a importância do setor no país, um estudo foi realizado no quadro do apoio do Programa de Cooperação Técnica da FAO – Melhoria da comercialização dos produtos haliêuticos em São Tomé e Príncipe.

Durante o estudo, foi diagnosticado o setor.

Diagnóstico do setor: As forças

O diagnóstico do setor da pesca de São Tomé e Príncipe é baseado numa análise FFOM (Forças, fraquezas, ameaças e oportunidades) sendo uma das suas vantagens identificar e priorizar as problemáticas essenciais do setor para planificar as intervenções futuras.

Apesar do seu potencial de captura haliêutico limitado devido aos fatores naturais, o país dispõe de uma importante diversidade marinha, as águas do arquipélago de São Tomé e Príncipe protegem mais de 180 espécies de peixes das quais 105 são exploradas comercialmente. Entre os recursos demersais costeiros da Zona Económica e Exclusiva-ZEE, 71 espécies comerciais são pedidas e 35 espécies muito pedidas. Para os pelágicos, 30 espécies comerciais são pedidas e 10 espécies muito pedidas. Esta importante diversidade marinha permite colocar no mercado uma gama diversificada de produtos haliêuticos.

Este artigo é baseado num estudo  efetuado em 2017 sobre a “Melhoria da comercialização dos produtos haliêuticos em STP”, o referido estudo foi publicado em 2019.