© FAO/Ody Mpouo

16/09/2020

16 de setembro de 2020, São Tomé – A task force responsável pela formulação e implementação do projeto “Garantir o acesso das famílias mais vulneráveis aos alimentos, suas infraestruturas de conservação e melhores condições de trabalho durante a pandemia do Covid-19», reuniu-se com a Diretora do Instituto Nacional para Promoção da Igualdade e Equidade de Género-INPG, Ernestina Menezes e a sua equipa de trabalho.

A questão de género, é um dos pilares do projeto, representando uma forte componente do mesmo, nesse sentido, o encontro teve como objetivo, garantir o apoio e o engajamento do INPG como instituição especialista no domínio do género, um assunto transversal e que será abordado em todas as atividades, onde será dada primazia a questões de equidade de género pelo projeto.

 E isso só será possível com base numa análise pré-intervenção, que mostrará o ponto de situação dos agregados familiares, sobretudo do posicionamento das mulheres, em relação à insegurança alimentar e nutricional.

Portanto, sendo especialistas no domínio do género, a equipa do INPG irá apoiar na elaboração de um guião modelo que servirá para orientar as equipas no terreno na seleção das famílias vulneráveis e nas análises pré-intervenção através dos dados recolhidos.

Após o encontro, ficou agendado para o dia 21 do mês em curso, a realização de um workshop, que terá como objetivo principal, a discussão conjunta e produção de um guião orientador, a ser aplicado nas visitas de terreno, destinadas à seleção dos beneficiários.

Com este guião produzido sob orientação de especialistas em género do INPG, as equipas de terreno poderão realizar a análise pré-intervenção, garantindo assim que preocupações relativas à equidade de género, serão tidas em conta pela estratégia de intervenção do projeto.

No encontro que decorreu na sala de reuniões do INPG, também esteve a equipa da Proteção Social.

Recorde-se que este projeto resulta da união de esforços de quatro agências das Nações Unidas – nomeadamente: do Programa Mundial de Alimentos (PAM), do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT), da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e da Organização Internacional de Trabalho (OIT) - para mitigar o impacto socioeconómico do Covid-19 em São Tomé e Príncipe, e tem o objetivo de  garantir que a segurança alimentar e nutricional das populações mais vulneráveis seja assegurada no atual cenário da Covid-19.