FAO em São Tomé e Príncipe

Estudo do setor dos produtos do mar em São Tomé e Príncipe Diagnóstico do setor – Ameaças

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02/10/2020

02 de outubro de 2020, São Tomé – Segundo o último Relatório Estado da Pesca e Aquicultura, Sofia, a aquicultura expandiu a disponibilidade de peixes para regiões e países com acesso limitado ou nenhum acesso às espécies cultivadas, geralmente a preços mais baratos, levando a uma melhor nutrição e segurança alimentar.

O relatório ainda menciona que a nível global, desde 2016, a aquicultura tem sido a principal fonte de pescado disponível para consumo humano. Em 2018, essa participação era de 52 por cento, um número que pode continuar a aumentar no longo prazo.

No quadro do apoio do Programa de Cooperação Técnica da FAO – Melhoria da comercialização dos produtos haliêuticos em São Tomé e Príncipe, um estudo foi realizado, onde o setor foi diagnosticado.

Diagnóstico do setor: As ameaças

A não observância dos textos e a ausência de regulação do acesso ao recurso faz pesar, a termo, uma ameaça real sobre o setor. Para além da ausência de limitação das cobranças sobre o recurso, constata-se um desenvolvimento de más práticas de pesca (malhas não conformes, pesca submarina com garrafa) provocando conflitos entre pescadores. A pesca à rede de emalhar envolvente é indexada cada vez mais pelos pescadores de linha como prejudicial ao recurso. Se o segmento da exploração não for controlado, os efeitos negativos refletir-se-ão sobre o conjunto do setor.

Este artigo é baseado num estudo efetuado em 2017 sobre a “Melhoria da comercialização dos produtos haliêuticos em STP”, o referido estudo foi publicado em 2019.