© FAO/Bárbara Campos

22/01/2021

22 de janeiro de 2021, São Tomé – Terá lugar em São Tomé e Príncipe entre os dias 22 e 26 de fevereiro do ano em curso, a “Semana Nacional da Economia Azul”.

Todos os países marítimos, e particularmente os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS), enfrentam fortes expectativas de crescimento em relação ao desenvolvimento dos setores da economia marítima. Mas cada um deles exerce pressão direta ou indiretamente sobre os recursos ambientais oceânicos ou, costeiros vivos ou minerais e energéticos.

Isso resulta em pressões sobre os ecossistemas e os seus recursos, bem como sobre os territórios costeiros que estão sendo redesenhados de acordo com o seu estatuto jurídico e a importância dos setores. Além dessas pressões, existem ameaças aos ecossistemas oceânicos e costeiros, associadas às fragilidades da biodiversidade marinha e aos efeitos antrópicos diretos ou induzidos das mudanças climáticas.

Neste contexto, São Tomé e Príncipe optou por se envolver, com o apoio da FAO, num processo controlado de transição para a economia azul, de forma a valorizar os potenciais naturais ligados aos serviços ecossistémicos percebidos como suportes de desenvolvimento dos setores da pesca e aquicultura, transportes, comércio, energia, turismo e setores de ecoturismo, da contribuição para os objetivos de proteção e conservação da biodiversidade e ecossistemas, e espécies ameaçadas de extinção.

Neste quadro foi desenvolvida uma Estratégia de Transição para a Economia Azul, apoiada pelo Programa de Cooperação Técnica da FAO em 2019, desenvolvida por meio de um processo inclusivo e participativo envolvendo as partes interessadas de ambas as ilhas.

Um dos objetivos da Semana Nacional da Economia Azul será de garantir a sensibilização de alto nível sobre a Estratégia Nacional para a transição para a Economia Azul por meio de três (3) sessões de consciencialização planeadas respetivamente com: i) órgãos de soberania (Parlamento, tribunais) e várias autoridades políticas, ii) académicos, educadores e pesquisadores, iii) Sociedade civil e média (setores privados, ONGs).

Do objetivo acima citado, espera-se como resultado, a sensibilização nacional de alto nível entre atores público-privados e sociedade civil sobre os desafios da Economia Azul e a Estratégia de Transição da Sociedade.

O evento contará com a participação de convidados nacionais e internacionais.