22/06/2021

22 de junho de 2021, São Tomé – Teve início hoje no CATAP, uma formação de 6 dias, cujo objetivo será capacitar os 15 facilitadores e 20 agentes das escolas de campo que trabalham na extensão, para poderem garantir assistência técnica regular e sustentável, e apoio às atividades de produção agrícola e consumo de alimentos nas comunidades-alvo do projeto, e compartilhar seus conhecimentos para aumentar a produção sustentável de alimentos e sensibilizar as comunidades sobre a necessidade de adoção de boas práticas de produção, pós-colheita, consumo e diversificação alimentar.

A formação que é organizada pelo Escritório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) em São Tomé e Príncipe, realiza-se no âmbito do “Projecto Apoio à capitalização e valorização de produções hortícolas para a segurança alimentar e nutricional em São Tomé e Príncipe”.

No discurso de abertura, o Diretor da Agricultura, Armando Monteiro, disse que este projeto contribui para 3 grandes eixos prioritários do país que são a Gestão sustentável dos recursos naturais; melhoria da produção agrícola e consequentemente a redução da fome, malnutrição e a melhoria da resiliência da população.

Ainda nas palavras do Diretor da Agricultura, o projeto visa promover o desenvolvimento agrícola, reforçando as capacidades e as competências técnicas dos agricultores através da introdução de uma nova abordagem metodológica de aprendizagem proposto pela FAO, chamada “Escola de Campo para Agricultores”, onde os conhecimentos são passados aos agricultores diretamente no campo com demonstrações práticas, de uma forma participativa, interativa, inclusiva e descontraída, tendo em conta as capacidades e as sabedorias tradicionais dos agricultores e os recursos naturais locais disponíveis.

Em representação da FAO/STP, Bárbara Campos, Assistente do Programa, realçou importância da formação para FAO, para o Governo, e para os formandos, que representam a força produtiva agrícola de São Tomé e Príncipe, tendo acrescentado depois que após a referida formação, pretende-se que os facilitadores de ECA e agentes de extensão, aprendam mais sobre: o que são Escolas de Campo para Agricultores, e como funcionam; como melhor gerir a água (esse bem tão precioso) nas plantações e utilizar sistemas de irrigação sustentáveis; como conservar, transformar e consumir os produtos locais mais nutritivos.

A presidir a cerimônia, esteve o Ministro da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural.  Francisco Ramos, disse que o interesse e importância desse projeto para o país, resulta do esforço conjugado e continuado entre o Governo e a FAO, para promovero desenvolvimento agrícola e o reforço das capacidades do país, através da supervisão técnica e vulgarização da Approche Champ École (CEP), com a finalidade de virmos a atingir uma diversificação alimentar mais saudável e equilibrada, através do consumo de frutas e legumes, para assim, combater-se uma das principais causas da mortalidade e de morbilidade da população local.