FAO em São Tomé e Príncipe

FAO entrega sementes ao Governo santomense

© FAO/Ody Mpouo

09/07/2021

9 de julho de 2021, São Tomé - O Escritório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) em São Tomé e Príncipe, procedeu à entrega ao Governo santomense, do primeiro lote de insumos agrícolas, constituído por sementes hortícolas.

Esta entrega enquadra-se num projecto de cooperação técnica aprovado pela FAO, denominado “Promoção da produção de géneros alimentícios  produzidos localmente, em resposta à Covid-19 em São Tomé e Príncipe”, e que visa suportar a implementação da campanha nacional denominada “Bámu ximía pá non bê kwá kumé” (Vamos plantar para termos o que comer), lançada pelo governo.

O Assistente ao Representante da FAO/STP, Argentino Pires dos Santos, disse que essa entrega de sementes hortícolas, é uma componente daquilo que é todo o apoio que a FAO aprovou no sentido de assegurar a referida campanha, e que também há uma componente de materiais e utensílos agrícolas e produtos fitossanitários que ainda não chegaram ao país, avaliado em trezentos mil dólares.

Argentino Pires do Santos, garantiu que a FAO irá fazer de tudo que estiver ao seu alcance, para continuar prestando apoios ao Governo no sector agrícola, pesqueiro e pecuário para garantir a produção de bens alimentares sobretudo aqueles produzidos localmente, para garantir a segurança alimentar e nutricional.

O Ministro da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural, Francisco Ramos, disse que o apoio da FAO vai permitir ao Governo implementar a componente hortícola da campanha que entrará agora  na sua segunda fase.

A presidir a cerimónia esteve o Primeiro-minstro, Jorge Bom Jesus, que aproveitou a ocasião para agradecer o apoio da FAO, que considerou ser um parceiro e amigo de São Tomé e Príncipe.

Jorge Bom Jesus relembrou o momento em que foi lançada a campanha em plena pandemia da Covid-19, e que tinha como um dos objetivos, cuidar da sobrevivência diária da população santomense.

O Primeiro-ministro ainda referiu que a compra e entrega dessas sementes, acrescenta valor da agricultura localmente, o que significa investir na segurança alimentar e nutricional, de forma sustentável e que potenciará o crescimento económico do país. 

O objetivo da campanha, “Bámu ximía pá non bê kwá kumé” (Vamos plantar para termos o que comer) é de fazer face aos efeitos da pandemia da Covid-19 no país, bem como da crise económica e sanitária que assola o mundo atualmente, além de garantir a produção de alimentos produzidos localmente.

Foram entregues 100 quilos de sementes de alface, cebola, cenoura, couve, repolho, tomate, salsa e pimentão.