FAO em São Tomé e Príncipe

A FAO visa desenvolver o setor agroalimentar em São Tomé e Príncipe de forma inclusiva e participativa

© FAO/Ody Mpouo

19/10/2021

19/10/2021 – O Coordenador Sub-Regional da FAO para África Central e Representante para o Gabão e São Tomé e Príncipe, Hélder Muteia, durante o seu discurso na abertura do seminário de dois dias sobre o estudo de diagnóstico das capacidades Institucionais e Operacionais do Ministério da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural à nível Estratégico e de Governação, disse que dada a experiência da FAO no domínio da reforma institucional e políticas agrícolas,  o projeto foi elaborado especificamente para esse efeito, com o objetivo de desenvolver uma intervenção adequada às expectativas do Governo, no sentido de  contribuir para um setor público no ramo agro-alimentar  mais eficiente e virado para o futuro.

Muteia seguiu dizendo que, ao assumir a Co-presidência do Grupo de Coordenação dos Parceiros de Desenvolvimento do Sector Agrícola de São Tomé e Príncipe (GTSA-ACHA), a FAO adotou o compromisso de contribuir para uma coordenação efetiva das ações realizadas no âmbito do setor agrícola (estejam elas em curso, ou ainda em processo de planificação, ou formulação). E que assim de mãos dadas com o Governo neste desiderato, os olhos estão postos no futuro dos sistemas agro-alimentares em São Tomé e Príncipe, garantindo que sejam sustentáveis e justos.

O Coordenador Sub-Regional da FAO para África Central, mencionou  o papel preponderante do Grupo de Coordenação de Parceiros neste seminário, porque tal como o projeto demonstra,  uma maior eficiência do setor agro-alimentar é fundamental para o fortalecimento da organização institucional e operativa do Ministério da agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural.

Ao finalizar, o Representante da FAO para São Tomé e Príncipe, apelou a todos os presentes para usufruírem do espaço aberto de diálogo criado no seminário, no sentido de se empenharem nos debates e criação de consensos, mais particularmente no que diz respeito ao diagnóstico, identificação de prioridades e operacionalização das Capacidades Institucionais, Operacionais e Regulamentares das estruturas do Ministério da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural, o seu funcionamento e  financiamento.

Porque só assim o sector agro-alimentar do país vai desenvolver-se e florescer de forma inclusiva e participativa.