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02/02/2022

02 de fevereiro de 2022, São Tomé - A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou 2022 o “Ano Internacional da Pesca e da Aquacultura Artesanais” (IYAFA 2022). A FAO é a principal agência responsável por celebrar o ano em colaboração com outras organizações e órgãos relevantes do sistema das Nações Unidas. A IYAFA 2022 é um importante ato de reconhecimento aos milhões de pescadores de pequena escala, piscicultores e trabalhadores da indústria pesqueira, que fornecem alimentos seguros e nutritivos a bilhões de pessoas e ajudam a alcançar a agenda da Fome Zero”.

O objetivo de celebrar a IYAFA 2022 é duplo: o ano visa chamar a atenção global para o papel que os pescadores de pequena escala, aquicultores e trabalhadores da indústria pesqueira desempenham na segurança alimentar e nutricional, erradicação da pobreza e uso sustentável dos recursos naturais – fortalecendo assim a compreensão e a ação global para apoiá-los.

Esta celebração é também uma oportunidade para reforçar o diálogo entre os diferentes atores e, em particular, para permitir que os pequenos produtores se associem, ganhem visibilidade, sejam ouvidos e participem nos processos de decisão que moldam o seu quotidiano ao nível da comunidade local, bem como em fóruns internacionais e globais.

Apoio da FAO no sector da pesca em São Tomé e Príncipe

No quadro do apoio do Programa de Cooperação Técnica da FAO – Melhoria da comercialização dos produtos haliêuticos em São Tomé e Príncipe, a FAO tem apoiado consistentemente o Governo na gestão sustentável dos seus recursos haliêuticos e ecossistemas marinhos, bem como a subsistência das comunidades costeiras, em particular desde 2016 através do projeto para melhorar as cadeias de valor dos produtos da pesca e, muito recentemente, como parte do Projeto FISH4ACP financiado pela União Europeia e implementado pela FAO, para o desenvolvimento sustentável do sector da pequena indústria pelágica.

Com uma produção anual de cerca de 6.600 toneladas, estimada em US$24 milhões, a pesca artesanal em São Tomé e Príncipe está amplamente focada nos pequenos pelágicos. Mais de 35 comunidades costeiras dependem deste sector, que emprega cerca de 3.000 pescadores artesanais e 2.500 palaiês.

A maioria das capturas destina-se ao consumo doméstico. Como resultado, o consumo de peixe está entre os mais altos nos países costeiros da África Central, chegando a 45 kg per capita por ano. Ao mesmo tempo, o relativo isolamento deste país insular no Golfo da Guiné, a mais de 200 km da costa do Gabão, dificulta o acesso aos mercados internacionais.

Mais informações em: www.fao.org/publications/card/en/c/CA6973FR/

www.fao.org/artisanal-fisheries-aquaculture-2022/about/fr/

www.fao.org/artisanal-fisheries-aquaculture-2022/events/events-list/fr/