FAO em São Tomé e Príncipe

ONU realiza retiro de planificação para o novo quadro de cooperação em São Tomé e Príncipe para 2023-2027

© FAO/Ody Mpouo

31/03/2022

31 de março de 2022, São Tomé – Como parte do roteiro para o desenvolvimento do Quadro de Cooperação 2023-2027 para São Tomé e Príncipe, o Escritório da Organização das Nações Unidas no país, realizou um retiro de planeamento, visando estabelecer a prioridade dos desafios e oportunidades identificados no CCA, que é a avaliação que examina o progresso, as lacunas, as oportunidades e os constrangimentos em relação ao compromisso de um país, em cumprir a Agenda 2030, as normas e padrões da ONU, e traduzi-los em áreas estratégicas prioritárias para o Quadro de Cooperação, alinhadas com as prioridades nacionais.

O retiro que foi co-liderado pelo Coordenador Residente e pelo Governo, com pleno envolvimento do Sistema de Desenvolvimento das Nações Unidas, visou alimentar a formulação da CCA e para contribuir para o desenvolvimento do Quadro de Cooperação 2023-2027 para São Tomé e Príncipe, e teve como objectivos específicos:

- Apresentar a visão do Governo de São Tomé e Príncipe para o desenvolvimento sustentável;

- Criar consensos sobre os desafios críticos do desenvolvimento do país;

- Desenvolver árvores de problemas para os desafios críticos do desenvolvimento do país;

- Identificar e discutir os potenciais aceleradores para alcançar a agenda 2030;

-Identificação preliminar nas áreas onde a ONU está melhor colocada para apoiar o Governo.

Este exercício incluiu também a análise dos estrangulamentos e potenciais aceleradores para a realização da agenda para 2030 em São Tomé e Príncipe, bem como o valor acrescentado da ONU, para apoiar diferentes áreas.

O coordenador residente do Sistema das Nações Unidas, Eric Overvest, considerou que a reunião também é uma oportunidade para se discutir maior coordenação entre as agências das Nações Unidades e os parceiros santomenses.

A FAO como uma das agências do Sistema das Nações Unidas, apoiou o processo não só participando, mas também na facilitação de um grupo, contribuindo para uma discussão participativa e articulada com as autoridades nacionais, em questões como a gestão de recursos naturais e resiliência das populações mais vulneráveis.