FAO em São Tomé e Príncipe

Projeto TRI prepara missão de supervisão de atividades na ilha do Príncipe

© FAO/Ody Mpouo

08/08/2022

08 de agosto de 2022, São Tomé – No quadro do projeto "Restauração Paisagística para a funcionalidade dos ecossistemas e mitigação das mudanças climáticas na República Democrática de São Tomé e Príncipe, será realizada uma missão de trabalho a Região Autónoma do Príncipe (RAP) composta pela FAO, membros da Unidade de Gestão do Projeto (UGP), o Ponto focal do projeto TRI e o Representante da Direção das Florestas e Biodiversidade (DFB).

Segundo o Coordenador do projeto, Faustino de Oliveira, o objetivo da missão é de supervisionar as atividades do projeto em curso na RAP junto aos parceiros.

Durante a missão, está previsto um encontro com o chefe de departamento regional florestal da RAP e com os beneficiários dos projetos passíveis de financiamento, nas comunidades que executam atividades de preservação da natureza no âmbito das paisagens do norte do Príncipe.

Também será feita uma visita às comunidades onde se está a fazer o processo de produção e multiplicação de búzios em cativeiros para comercialização.

Por outro lado, também será analisado questões relativas à produção de mudas, implementada pelo departamento regional, especificamente para o mangal de Abade e Praia Grande, que é uma atividade muito importante na conservação deste ecossistema.

O projeto "Restauração Paisagística para a funcionalidade dos ecossistemas e mitigação das mudanças climáticas na República de São Tomé e Príncipe" é um projeto que visa promover a restauração e gestão sustentável dos ecossistemas florestais de São Tomé e Príncipe para reduzir as emissões de carbono do desmatamento e reverter a degradação da floresta e do solo. É composto por 4 componentes: (1) Desenvolvimento de Políticas e Integração; (2) Implementação de programas de restauração e atividades complementares; (3) Instituições, Finanças e Escalonamento e (4) Conhecimento, Parcerias, Monitorização e Avaliação. Este projeto é financiado pelo Fundo Global para o Ambiente Mundial (GEF), no montante de 4,6 milhões de dólares norte-americanos, e implementado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), em parceria com autoridades nacionais e locais por um período de 5 anos.