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01/12/2022

01 de dezembro de 2022, São Tomé – O sector agrícola é um dos pilares da economia da República Democrática de São Tomé e Príncipe (RDSTP), representando cerca de 20% do PIB, 80% das receitas de exportação do país e empregando cerca de 60% da população.

Para manter o patrimônio agrícola e receber novas pessoas atraídas para o sector, é prudente conciliar o aumento da produção e a necessidade de manter de forma sustentável o potencial produtivo do solo. Verificou-se que a agricultura são-tomense enfrenta vários desafios, incluindo o esgotamento e perda de fertilidade dos solos cultiváveis, sendo o teor de nutrientes do solo, uma das prioridades para apoiar a tomada de decisões em relação aos requisitos agronómicos das culturas e à sua rentabilidade económica. O mapa de solos RDSTP data de 1961 e tem, portanto, 61 anos. Após anos de exploração sem uma estratégia específica para o manejo sustentável do solo, pode-se supor que a composição do solo em termos de nutrientes mudou significativamente.

Nestes termos, e em resposta ao pedido do Governo da RDSTP, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), aprovou e disponibilizou ao país, uma dotação financeira para o projeto denominado “Apoio à determinação das características dos solos agrícolas em São Tomé e Príncipe”.

Neste sentido, o Escritório da FAO em São Tomé e Príncipe, realizará amanha um “ateliê de validação das características dos solos agrícolas de São Tomé e Príncipe”.

O objetivo geral deste ateliê será por um lado, apresentar os resultados e as recomendações resultantes do projeto, bem como suas aplicações e, por outro lado, discutir a estratégia do governo para melhorar e sustentar esses resultados.