FAO em São Tomé e Príncipe

Plano estratégico para o desenvolvimento das Cidades Verdes

Producteurs horticoles dans un champs de tomates (Créditos:©Barbara Campos)

09/06/2017

09 junho 2017, São Tome – Apos 5 dias de trabalho árduo, que reuniu em São Tomé os representantes dos 6 países beneficiários do projecto Horticultura Urbana e Periurbana, foi aprovado o plano sub-regional que norteia a aplicação de medidas concretas para a melhoria das condições de vida das populações. O “Workshop Sub-Regional para a validação do plano estratégico de desenvolvimento de cidades verdes na África Central”, que conheceu o seu término 09 de Junho do ano em curso serviu, de igual modo, para troca de experiências entre os participantes.

Vários discursos marcaram a cerimónia de encerramento, começando pelo Sr.Pouta Edouard, do Conselho do Condado, em representação dos países membros, recordando que todos trabalharam arduamente durante nesses 5 dias em São Tomé, beneficiando da troca de experiências, e juntos contribuíram para a aprovação do plano estratégico. Uma vez aprovado o plano, o sentimento que fica ao deixar São Tomé e Príncipe é do dever cumprido.

Por seu turno, Argentino Pires dos Santos, Assistente ao Representante da FAO em São Tomé e Príncipe, referiu que "o nosso apelo dirigido à todos os responsáveis das cidades envolvidas no projecto, vai no sentido de se apropriarem do documento resultante desse exercício, pois só assim estaremos em condições de sustentar o processo de advocacia necessária à mobilização dos recursos, que permitirão a implementação da estratégia hora adotada. A FAO estará, como sempre, disponível para facilitar todo o processo”.

Em representação do Governo e do Ministro da Agricultura, esteve o Sr. Afonso Varela, Ministro da Presidência do Conselho de Ministro e dos Assuntos Parlamentares, que procedeu ao discurso de enceramento. Agradeceu a presença de todos os que contribuíram para a aprovação do documento, e a escolha de São Tomé  e Príncipe para a realização do evento que considerou importante, numa altura em que todos os países se empenham na luta contra a fome e a insegurança alimentar. Agradeceu também a colaboração e participação da FAO na assistência aos países da subregião, visando aumentar a sua produção alimentar.

Com a aprovação do plano estratégico, os países envolvidos (Camarões, Congo, Gabão, Guiné Equatorial, Chade e São Tomé e Príncipe) dispoem de um instrumento para a melhorar e diversificar a disponibilidade de alimentos frescos para a população beneficiárias. O Plano estratégico prevé ainda o envolvimento das autoridades do poder local,  com vista à integração de horticultura urbana e periurbana no seu planeamento para o uso sustentável da terra para fins agrícolas.

Em 2020, entre as 30 cidades com o crescimento urbano mais acelerado no mundo, 24 estarão no continente Africano. Daí a importância e a necessidade da aprovação do referido plano estratégico que contem as linhas gerais do combate aos problemas que resultam do aumento da população urbana. Ficou a recomendação para que os estados membros cumpram as suas obrigações, com vista a fornecer as melhores condições de trabalho e de renda às populações.