FAO em São Tomé e Príncipe

Antigo mercado de Santo Amaro está requalificado e praticamente pronto

: Mercado de Santo Amaro requalificado (Créditos: Denilson Costa)

25/08/2017

25 de agosto 2017, São Tomé – “Bonito” e “asseado” são palavras que os moradores de Santo Amaro têm utilizado para descrever o actual estado do antigo mercado desta localidade. Através do Projecto Horticultura Urbana e Periurbana, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) procedeu ao financiamento para a requalificação deste mercado que, apesar de vir melhorar consideravelmente a imagem da localidade, vem facultar de sobre maneira a vida dos pequenos agricultores que já à largos anos se vêm queixando da falta de um mercado no distrito. Como forma de minimizar os custos e encargos financeiros para os agricultores, a FAO espera que este mercado venha a dar resposta ao problema de descentralização, evitando desta forma o elevado número de agricultores e feirantes que diariamente se deslocam ao mercado nacional (coco-coco) para a comercialização dos seus produtos.

O distrito de Lobata dista 12 km da cidade de São Tomé, tratando-se do terceiro distrito mais populoso do país e é caracterizado pela agricultura e pesca. Desde Janeiro de 2015, que o distrito vem sendo beneficiado pelo projeto HUP, o qual tem vindo através da agricultura melhorar as condições de vida da população urbana neste distrito. Dos muitos benefícios proporcionados ao distrito através do projecto, a requalificação do mercado de Santo Amaro é também uma das apostas do projecto para favorecer uma maior troca comercial dentro do distrito. Segundo Arnalda Sanches, habitante de Santo Amaro “nós só temos que agradecer à FAO por esta requalificação, porque só nós sabemos o quanto gastamos diariamente na deslocação com transporte para aquisição de produtos que sai do nosso distrito e vai a capital para ser comercializado por falta de mercado local”.

Tentando perceber os impactos e os benefícios directos desta infraestrutura para os agricultores, fomos ao encontro de Desidério Lopes, presidente dos pequenos agricultores de Ôque Maquina. Segundo este, “para além da boa imagem dado ao distrito, este mercado vem-nos permitir, maior escoamento dos produtos, reduzir os custos com transporte, realização de feiras e uma maior troca e disponibilidade de produtos para a população desta localidade e não só. Neste momento estou com uma produção de, aproximadamente, 25 a 30 mil kg de tomate e me preocupava o mercado para o escoamento. Com a existência deste mercado e mercado nacional acredito que conseguirei uma maior venda”.

Segundo Policarpo Freitas, presidente da autarquia de Lobata, a requalificação desta infraestrutura vem reafirmar mais uma vez a boa relação existente entre a Câmara e a FAO, que prontamente, e através do HUP, procedeu ao financiamento para esta requalificação desta obra e de muitas outras no distrito. Sumner Metzger, coordenador do HUP, em jeito de discurso, apelou aos beneficiários para o bom uso desta infraestrutura que será brevemente entregue à Câmara em benefício da população em geral. Para além do mercado de Guadalupe, o distrito conta agora com mais este na localidade de Santo Amaro, sem falar dos pequenos centro comerciais e a cooperativa das mulheres transformadora de produtos que tem constituído uma potencial parceira aos agricultores no processo de transformação.

 

Importa frisar que, para além dos insumos agrícolas, o meio de transporte rolante para facilitar a deslocação dos produtos, formações ligadas a novas técnicas de produção e dentre outros aspectos ligados a isso, foram também apetrechadas algumas infraestruturas, como o mercado de Santo Amaro, cooperativa de transformação de Agostinho Neto, para além do lote dos materiais de escritório entregues para o apetrechamento da célula da HUP na Câmara de Lobata. A existência do HUP revolucionou o distrito de Lobata e em especial a vida dos agricultores que, em diversos depoimentos a nós prestados, clamam pela continuidade desse projecto que lhes proporcionou melhores condições de vida e a população em geral maior disponibilidade de alimentos e a preço mais barato. 

25 de agosto 2017, São Tomé – “Bonito” e “asseado” são palavras que os moradores de Santo Amaro têm utilizado para descrever o actual estado do antigo mercado desta localidade. Através do Projecto Horticultura Urbana e Periurbana, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) procedeu ao financiamento para a requalificação deste mercado que, apesar de vir melhorar consideravelmente a imagem da localidade, vem facultar de sobre maneira a vida dos pequenos agricultores que já à largos anos se vêm queixando da falta de um mercado no distrito. Como forma de minimizar os custos e encargos financeiros para os agricultores, a FAO espera que este mercado venha a dar resposta ao problema de descentralização, evitando desta forma o elevado número de agricultores e feirantes que diariamente se deslocam ao mercado nacional (coco-coco) para a comercialização dos seus produtos.

O distrito de Lobata dista 12 km da cidade de São Tomé, tratando-se do terceiro distrito mais populoso do país e é caracterizado pela agricultura e pesca. Desde Janeiro de 2015, que o distrito vem sendo beneficiado pelo projeto HUP, o qual tem vindo através da agricultura melhorar as condições de vida da população urbana neste distrito. Dos muitos benefícios proporcionados ao distrito através do projecto, a requalificação do mercado de Santo Amaro é também uma das apostas do projecto para favorecer uma maior troca comercial dentro do distrito. Segundo Arnalda Sanches, habitante de Santo Amaro “nós só temos que agradecer à FAO por esta requalificação, porque só nós sabemos o quanto gastamos diariamente na deslocação com transporte para aquisição de produtos que sai do nosso distrito e vai a capital para ser comercializado por falta de mercado local”.

Tentando perceber os impactos e os benefícios directos desta infraestrutura para os agricultores, fomos ao encontro de Desidério Lopes, presidente dos pequenos agricultores de Ôque Maquina. Segundo este, “para além da boa imagem dado ao distrito, este mercado vem-nos permitir, maior escoamento dos produtos, reduzir os custos com transporte, realização de feiras e uma maior troca e disponibilidade de produtos para a população desta localidade e não só. Neste momento estou com uma produção de, aproximadamente, 25 a 30 mil kg de tomate e me preocupava o mercado para o escoamento. Com a existência deste mercado e mercado nacional acredito que conseguirei uma maior venda”.

Segundo Policarpo Freitas, presidente da autarquia de Lobata, a requalificação desta infraestrutura vem reafirmar mais uma vez a boa relação existente entre a Câmara e a FAO, que prontamente, e através do HUP, procedeu ao financiamento para esta requalificação desta obra e de muitas outras no distrito. Sumner Metzger, coordenador do HUP, em jeito de discurso, apelou aos beneficiários para o bom uso desta infraestrutura que será brevemente entregue à Câmara em benefício da população em geral. Para além do mercado de Guadalupe, o distrito conta agora com mais este na localidade de Santo Amaro, sem falar dos pequenos centro comerciais e a cooperativa das mulheres transformadora de produtos que tem constituído uma potencial parceira aos agricultores no processo de transformação.

Importa frisar que, para além dos insumos agrícolas, o meio de transporte rolante para facilitar a deslocação dos produtos, formações ligadas a novas técnicas de produção e dentre outros aspectos ligados a isso, foram também apetrechadas algumas infraestruturas, como o mercado de Santo Amaro, cooperativa de transformação de Agostinho Neto, para além do lote dos materiais de escritório entregues para o apetrechamento da célula da HUP na Câmara de Lobata. A existência do HUP revolucionou o distrito de Lobata e em especial a vida dos agricultores que, em diversos depoimentos a nós prestados, clamam pela continuidade desse projecto que lhes proporcionou melhores condições de vida e a população em geral maior disponibilidade de alimentos e a preço mais barato.