FAO em São Tomé e Príncipe

O programa televisivo “Cumé di quinté nón” apresenta vídeo-aula sobre os processos de produção da batata doce

© FAO/Ody Mpouo

29/01/2021

29 de janeiro de 2021, São Tomé – No seu sexto episódio, o programa televisivo “Cumé Di Quinté Nón” (alimento produzido no nosso quintal), dedicou-se ao processo de produção da batata doce.

A batata-doce cujo nome científico é “Ipomoea batatas” é uma planta da família das convolvuláceas, da ordem das Solanales.  A mesma é originária dos Andes, e se espalhou pelos trópicos e subtrópicos de todo o mundo.

O programa versou amplamente sobre o processo de produção da referida cultura em aspectos tais como:

- a forma como a terra deve ser preparada para o seu plantio;

- qual o melhor período para se plantar;

 - aprofundidade do buraco/ cova e a distância entre as plantas;

-  as características do solo em termos de drenagem e textura. 

A engenheira agrónoma, Aida Sequeira, explicou que os regos devem ter 30 cm de largura e devem ter um espaçamento entre eles de 1 metro, e que no espaçamento entre plantas, deve-se considerar uma distância entre  24 à 35 cm.

Por último a equipa do programa deslocou-se a zona de São Gabriel, no distrito de Água Grande, local onde é produzida a batata doce em grande quantidade e que abastece o mercado nacional. No referido local, a equipa recolheu depoimentos do produtores locais, que versaram sobre a sua experiência na plantação da referida planta e deram dicas de como consumir o referido alimento.

O Programa “Cumé Di Quinté Nón”, é um programa educativo, com foco no domínio da agricultura, horticultura, da segurança alimentar e nutricional e de práticas alimentares saudáveis, visando promover a fome zero em São Tomé e Príncipe (STP), sobretudo no atual contexto da Covid-19.

O referido programa é uma colaboração entre FAO e o Ministério da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural de São Tomé e Príncipe (MAPDR).