FAO em São Tomé e Príncipe

Ministro da Agricultura participa na 5ª Reunião do COPIL

© FAO/Ody Mpouo

19/08/2021

19/08/2021 – No quadro projeto "Restauração Paisagística para a funcionalidade dos ecossistemas e mitigação das mudanças climáticas na República de São Tomé e Príncipe", realizou-se hoje a 5ª reunião do Comité Diretor ou de Pilotagem do Projeto TRI-COPIL.

A referida reunião teve como objetivo, fazer um balanço das atividades realizadas e as perspetivas para o ano 2021, foi presidida pelo Ministro da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural, Francisco Ramos.

No seu discurso, o ministro exortou os participantes a serem proativos nas suas abordagens, de forma que nesta conjugação de esforços se possa estabelecer sinergias de forma harmoniosa e coordenada para que saiam propostas concretas de solução face aos imensos desafios que o projeto confrontará durante a sua execução, para garantir o bem-estar social da população local e de quem visita o país.

Francisco Ramos mostrou-se preocupado com o ritmo de destruição massiva, desenfreada e descontrolada das florestas e ecossistemas florestais em São Tomé e Príncipe, e considerou tratar-se de uma das maiores e principais ameaças ambientais sem precedentes que o país tem vindo a constatar.

Perante esta situação, o ministro alertou a necessidade de se agir rápido para alterar o atual quadro negro que ao prevalecer por muito mais tempo, porá certamente em causa, o equilíbrio ecológico, a biodiversidade e a própria sobrevivência dos cidadãos do país.

Segundo o ministro, a problemática do uso irracional das florestas e a sua subsequente degradação, briga de forma global, com a questão ambiental, exigindo por isso dos diferentes atores e decisores políticos, uma maior consciencialização e sobretudo ações mais enérgicas no sentido da promoção de iniciativa de restauração paisagística e florestal.

Por último, Francisco Ramos disse esperar que questões como a restauração de 36.000 hectares de paisagem florestal, incluindo o envolvimento de um universo de cerca de 17.000 comunidades rurais e que poderá captar mais de 295.000 toneladas de carbono com a intervenção do projeto, possam ser abordadas para a sua reflexão e análise crítica, para que através da discussão sejam apresentadas propostas concretas de solução para que os resultados esperados pelo sejam atingidos.