FAO em São Tomé e Príncipe

Iniciativa de cartografia do Distrito de Lobata avança para o terreno

04/05/2017 São Tomé – No quadro da iniciativa da “Elaboração da cartografia do plano de ordenamento territorial do Distrito de Lobata”, no dia 3 de maio, uma equipa da FAO São Tomé deslocou-se ao distrito em questão com o propósito de continuar a fase de recolha de informação junto da Câmara Distrital de Lobata e iniciar a georeferenciação no terreno dos usos do solo. Neste sentido, foram levadas a cabo duas reuniões com dois elementos da Câmara de Lobata. Nomeadamente, com Feliciano Borges, coordenador do gabinete de Ambiente, e Sadiel dos Santos, técnico do gabinete de estudos e planeamento. Findas as reuniões, a equipa partiu para uma visita de terreno. As reuniões mencionadas tinham como objetivo a recolha das informações já existentes que possam apoiar a elaboração da cartografia e contribuir para levantamento funcional do ordenamento do território e gestão urbanística. Feliciano Borges partilhou os seus conhecimentos no domínio do ordenamento do território de Lobata tendo primeiramente explandado a forma como a divisão de terras se processa no Distrito e quais os maiores titulares dos terrenos. O responsável pelo gabinete de Ambiente da Câmara informou-nos ainda sobre as diversas campanhas de reparcelamento de terras efetuadas pelo Estado em anos anteriores, o que certamente irá influenciar a cartografia a elaborar. Um outro assunto abordado na reunião foi a urbanização desorganizada do Distrito. O técnico forneceu a explicação para tal fenómeno, o que foi decisivo para a compreensão da forma como Lobata está organizada. Feliciano esclareceu que cada parcela de terreno cedida pelo Estado aos agricultores em anos transatos, previa a existência de um espaço destinado à construção de habitações. Isto justifica o processo de expansão urbanística dispersa e desordenada que certamente terá implicações de domínio funcional do Distrito. Já a visita de terreno à Comunidade de Guadalupe permitiu iniciar a atividade de levantamento funcional e georreferenciação das terras com Sandro Semedo, consultor para a iniciativa. Na visita foi ainda reservado tempo para diálogo com os locais, que ajudaram na compreensão da tipologia da funcionalidade das infraestruturas integrantes do Distrito. Este diálogo é essencial pois o ordenamento de uma unidade territorial reflete as necessidades e cultura do povo que a habita. Nos próximos dias serão empreendidas diversas visitas para georeferenciação às cerca de 20 localidades do Distrito de Lobata. Progride-se assim para a elaboração de uma estratégia de maximização do espaço agrícola e potencialização dos recursos naturais existentes em São Tomé.

04/05/2017

04 maio 2017, São Tomé – No quadro da iniciativa da “Elaboração da cartografia do plano de ordenamento territorial do Distrito de Lobata”, no dia 3 de maio, uma equipa da FAO São Tomé deslocou-se ao distrito em questão com o propósito de continuar a fase de recolha de informação junto da Câmara Distrital de Lobata e iniciar a georeferenciação no terreno dos usos do solo. Neste sentido, foram levadas a cabo duas reuniões com dois elementos da Câmara de Lobata. Nomeadamente, com Feliciano Borges, coordenador do gabinete de Ambiente, e Sadiel dos Santos, técnico do gabinete de estudos e planeamento. Findas as reuniões, a equipa partiu para uma visita de terreno.

As reuniões mencionadas tinham como objetivo a recolha das informações já existentes que possam apoiar a elaboração da cartografia e contribuir para levantamento funcional do ordenamento do território e gestão urbanística. Feliciano Borges partilhou os seus conhecimentos no domínio do ordenamento do território de Lobata tendo primeiramente explandado a forma como a divisão de terras se processa no Distrito e quais os maiores titulares dos terrenos. O responsável pelo gabinete de Ambiente da Câmara informou-nos ainda sobre as diversas campanhas de reparcelamento de terras efetuadas pelo Estado em anos anteriores, o que certamente irá influenciar a cartografia a elaborar.

Um outro assunto abordado na reunião foi a urbanização desorganizada do Distrito. O técnico forneceu a explicação para tal fenómeno, o que foi decisivo para a compreensão da forma como Lobata está organizada. Feliciano esclareceu que cada parcela de terreno cedida pelo Estado aos agricultores em anos transatos, previa a existência de um espaço destinado à construção de habitações. Isto justifica o processo de expansão urbanística dispersa e desordenada que certamente terá implicações de domínio funcional do Distrito.

Já a visita de terreno à Comunidade de Guadalupe permitiu iniciar a atividade de levantamento funcional e georreferenciação das terras com Sandro Semedo, consultor para a iniciativa. Na visita foi ainda reservado tempo para diálogo com os locais, que ajudaram na compreensão da tipologia da funcionalidade das infraestruturas integrantes do Distrito. Este diálogo é essencial pois o ordenamento de uma unidade territorial reflete as necessidades e cultura do povo que a habita.

Nos próximos dias serão empreendidas diversas visitas para georeferenciação às cerca de 20 localidades do Distrito de Lobata. Progride-se assim para a elaboração de uma estratégia de maximização do espaço agrícola e potencialização dos recursos naturais existentes em São Tomé.