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18 SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS (contd.)

Exercício 6.7 Uso da curva de selectividade para ajustar capturas

L50% = 13.6 cmS1 = 13.6*ln 3/(14.6-13.6) = 14.941
L75% = 14.6 cmS2 = ln 3/(14.6-13.6) = 1.0986
S(L) = 1/[1+exp(14.941-1.0986*L)]

Folha de exercícios 6.7

class de comp.
L1–L2
ponto médioamostra viciada observadaogiva de selectiv. S(L)amostra estimada não viciada
  6–  7  6.5    3   0.00041        7326 a)
  7–  8  7.5143   0.00123116491
  8–  9  8.5271   0.00367  73769
  9–10  9.5318   0.01094  29067
10–1110.5416   0.03212  12952
11–1211.5488   0.09054    5390
12–1312.5614  0.2300    2670
13–1413.5613  0.4726    1297
14–1514.5493  0.7288     676
15–1615.52780.890     312
16–1716.5  930.960       97
17–1817.5  730.986       74
18–1918.5    70.995         7
19–2019.5    20.998         2
20–2120.5    20.999         2
21–2221.5    01.000         0
22–2322.5    11.000         1
23–2423.5    11.000         1

a) 3/0.00041 = 7326

Fig. 18.6.7

Fig. 18.6.7 Amostra viciada de salmonetes e amostra estimada não viciada, corrigida para a selectividade. Fonte de dados: Ziegler, 1979
(ver Folha de exercícios 6.7)

Exercício 7.2 Amostragem aleatória estratificada contra amostragem aleatória simples e amostragem proporcional

Folha de exercícios 7.2

estrato
j
s(j)s(j)2N(j)∑ Y(i,j)2
i
∑ Y(i,j)
i
1 grande28.906835.57  1025413 423
2 médio  8.569  73.43  30   9091  457
3 pequeno  2.809    7.89  60   1524  252
Total:  100360281132

Total

a)

b) VARprop (Y) =

c) Amostragem estratificada óptima

estrato
j
s(j)*N(j)
1 grande289.060.40       8
2 médio257.070.36       7
3 pequeno168.550.24       5
Total:714.681.00n = 20

VARopt (Y) =



 aleatóriaproporcionalóptima
3.062.101.20
repartições por estrato   
1 grande?  28
2 médio?  67
3 pequeno?125

Exercício 8.3 Modelo de captura por recruta de Beverton e Holt (captura por recruta, biomassa por recruta como uma função de F)

Folha de exercícios 8.3

 Tc = Tr = 0.2Tc = 0.3Tc = 1.0
FY/RB/RY/RB/RY/RB/R
    0.00.008.280.008.000.004.53
    0.21.366.811.336.670.793.96
    0.42.285.712.265.651.413.51
    0.62.914.852.924.861.893.15
    0.83.344.183.394.242.282.85
    1.03.643.643.733.732.602.60
    1.23.843.203.983.312.862.39
   1.43.972.844.152.973.082.20
   1.64.062.544.282.683.272.05
   1.84.112.284.382.433.431.91
   2.04.142.074.442.223.571.79
    2.2  4.15*1.884.492.043.691.68
   2.44.141.734.511.883.801.58
    2.64.131.594.531.743.891.50
    2.84.101.474.541.623.981.42
    3.04.081.36  4.54*1.514.051.35
    3.54.001.144.521.294.211.20
    4.03.910.984.481.124.331.08
    4.53.820.854.440.994.420.98
    5.03.740.754.390.884.500.90
100.02.390.023.350.03  5.15*0.05

*) MSY/R

A captura máxima sustentável (MSY) aumenta quando Tc aumenta, porque mais peixes sobrevivem a um tamanho maior antes de serem capturados. Da idade 0.2 ano para a idade 1.0 ano a produção de biomassa causada pelo crescimento individual supera as perdas causadas pela mortalidade. Isto, naturalmente, não é válido para valores altos de Tc. Se, por exemplo, Tc fosse maior que o tempo de vida da espécie em questão nenhum peixe, obviamente, seria capturado.

curva A:(Tc = 0.2)MSY/R = 4.15(indicado por “*” na tabela)
curva B:(Tc = 0.3)MSY/R = 4.54
curva C:(Tc = 1.0)MSY/R = 5.15

Para F = 1, Y/R é 3.64 (curva A), 3.73 (curva B) ou 2.60 (curva C).

Assim, independentemente do tamanho actual da malha usado, espera-se um crescimento na captura para um aumento do esforço (F).

Quanto menor for o tamanho da malha em uso, menor será o ganho na captura com o aumento do esforço.

Exercício 8.4 Conceito de captura relativa por recruta (Beverton e Holt)

Folha de exercícios 8.4

  ELc = 118 cm
(Y/R)'
Lc = 150 cm
(Y/R)'
(F)
0000
0.10.0190.0220.020
0.20.0350.0430.045
0.30.0480.0620.077
0.40.0590.0790.120
0.50.0670.0930.180 = M
0.60.0710.1050.270
0.7    0.071*)0.1120.42
0.80.0680.1160.72
0.90.063    0.117*)1.62
1.00.0560.114

*) MSY/R relativo

Fig. 18.8.3Fig. 18.8.4
Fig. 18.8.3 Curvas de capturas por recruta e biomassa por recruta em função de F a idades diferentes à primeira captura do peixe-pónei. Fonte de dados: Pauly, 1980. (Ver Folha de exercícios 8.3)Fig. 18.8.4 Curvas de capturas relativas por recruta em função da taxa de exploração (E) para dois valores diferentes de 50 % do comprimento de retenção do espadarte. Fonte de dados: Berkeley e Houde, 1980. (Ver Folha de exercícios 8.4)

Exercício 8.6 Modelo de projecção baseado em idade (análise de Thompson e Bell

Folha de exercícios 8.6

a) Não houve alteração no esforço de pesca:

gr. idadepeso médio (g)mort. cerco praiamort. rede emalh.mort. nat.mort. totalo manacialcapt. cerco praiacapt. rede emal.c.peso cerco praiac.peso rede emal.capt. peso total
tWFBFGMZN*10-3CBCGYBYGYB+YG
080.050.002.002.051000    21.301700170
12830.400.000.801.20  129    30.00848608486
211550.100.190.300.59   39  2.9  5.7338364289810
324060.010.590.200.80   21    0.15  8.73562100221358
437640.000.330.200.53       9.70  2.5093129312
550460.000.090.200.29      5.70     0.44022412241
661640.000.020.200.22      4.30     0.080471471
770900.000.000.200.20      3.400000
      Total54.417.4123953945451848

b) Tempo de defeso da pesca do cerco para a praia:

gr. idadepeso médio (g)mort. cerco praiamort. rede emalh.mort. nat.mort. totalo manacialcapt. cerco praiacapt. rede emal.c.peso cerco praia c.peso rede emal. capt. peso total
tWFBFGMZN*10-3CBCGYBYGYB+YG
080.000.002.002.0010000 0000
12830.000.000.800.80 1350 0000
211550.000.190.300.49  610   6.901055010550
324060.000.590.200.79  390 16.003656036560
437640.000.330.200.53    17.80   4.601630116301
550460.000.090.200.29   10.50   0.8039233923
661640.000.020.200.22    7.80     0.140824824
770900.000.000.200.20    6.300000
     Total0 29.506815868158

Embora a captura total tenha aumentado, no caso em que se fechou a pesca do cerco para a praia, não é recomendável fechar esta pescaria sem se levar em conta os aspectos sócio-económicos.

Exercício 8.7 Modelo de projecção baseado em comprimentos (análise de Thompson e Bell)

Folha de exercícios 8.7

classe compr
L1–L2
F(L1,L2)N(L1)biomassa média
*Δt
captura
C(L1,L2)
captura peso
(L1,L2)
rend.
(L1,L2)
10–150.031000    6.47    9.94    0.19    0.19
15–200.20       890.56  17.02  63.54    3.40    3.40
20–250.40       731.70  31.97112.28  12.79  19.18
25–300.70       535.20  45.18152.08  31.62  47.44
30–350.70       317.95  50.39102.75  35.27  70.55
35–400.70       171.15  48.27  64.08  33.79  67.59
40-L∞0.70         79.60  61.10  55.72  42.77  85.55
 Total 260.44560.39159.86293.91

Exercício 8.7a Modelo de projecção baseado em comprimentos (curva de capturas, análise de Thompson e Bell)

Folha de exercícios 8.7a

classe compr.  biomassa médiacapturacaptura pesorend.
L1–L2F(L1,L2)N(L1)*ΔtC(L1,L2)(L1,L2)(L1,L2)
10–150.061000  6.44  19.79    0.38    0.38
15–200.40       881.2216.25121.30    6.50    6.50
20–250.80       668.9427.08190.22  21.66  32.50
25–301.40       407.3929.97201.75  41.95  62.93
30–351.40       162.4022.02  89.80  30.82  61.65
35–401.40        53.3612.56  33.36  17.59  35.19
40-L∞1.40       12.84  5.80  10.57    8.12  16.24
 Total 120.13 666.79 127.05215.41

Fig. 18.8.7a

Fig. 18.8.7a Análise de Thompson e Bell, estimação da biomassa média, das capturas e rendimentos (os valores de X = 1 e X = 2

Exercício 9.1 Modelo de Schaefer e modelo de Fox *

Folha de exercícios 9.1

ano
i
capturas (tons. s/cabeça)
Y(i)
esforço (barco/dias)
f(i)
(x)
SCHAEFER
Y/f
(y)
FOX
ln(Y/f)
(y)
1969  546.7  12244476.103
1970  812.4  22023695.911
19712493.3  66843735.922
19724358.6124183515.861
19736891.5160194306.064
19746532.0215523035.714
19754737.1245701935.263
19765567.4294411895.242
19775687.7285751995.293
19785984.0301721985.288
valor médio17286   305.25.666
desvio padrão11233   102.9  0.3558
intersecção (Schaefer: a, Fox: c)   444.6 6.1508
declive (Schaefer: b, Fox: d)-0.008065-0.000028043
variância do declive:
sb2 = ((sy/sx)2-b2) / (10-2)
 2.361*10-6 2.7113*10-11
desvio padrão do declive, sb 0.0015364 0.000005207
distribuição de Student t(10-2)  
limites de confiança do declive:  
b+t(n-2)*sb superior-0.0045-0.00001601
b-t(n-2)*sb inferior-0.0116-0.00004007
variânçia do ponto de intersecção:
sa2 = sb2*[sx2*(n-1)/n+x2]
 973.4 0.01152
desvio padrão do ponto de intersecção: 31.20 0.1073
limites de confiança do ponto de intersecção:  
a+t(n-2)*sa superior 517 6.40
a-t(n-2)*sa inferior 372 5.90
MSY Schaefer: -a2/(4b) 6128 tons. 
MSY Fox : -(1/d)*exp(c-1)  6154 tons.
f(MSY) Schaefer: -a/(2b) 27565 
f(MSY) Fox: -1/d barco/dias 35660
   barco/dias

*) a,b foram substituidos por c,d no modelo Fox

Folha de exercícios 9.1a

esforço barco/diascapturas de equilíbrio (toneladas)
   fSchaefer  Fox  
  50002021  2039  
100003640  3544  
150004854  4620  
200005666  5354  
250006074  5817  
275656128 MSY   
300006080  6068  
350005681  6153  
35660   6154 =  MSY
400004880  6112  
450003675  5976  

Fig. 18.9.1

Fig. 18.9.1 Representação combinada dos modelos de Schaefer e Fox para uma pescaria de camarão. Em cima: Capturas contra esforço. Em baixo: CPUE e respectivamente ln CPUE contra esforço. Fonte de dados: Naamin e Noer, 1980. (Ver Folha de exercícios 9.1 e 9.1a)

Exercício 13.8 Método da área varrida, precisão da biomassa estimada, estimação do MSY e repartição óptima dos lances

Folha de exercícios 13.8

ESTRATO I:

 CPUEBARCOARRASTOCORRENTEDISTÁREACPUA
lance núm.
i
Cw/t
kg/h
veloc. nós
VS
rumo graus
dirV
abert. boca(m)
R*x2
veloc. nós
CS
dir. graus
dirC
 nm.
D
varrida
sq.nm.
a
Cw/a = Ca
kg/sq.nm.
Ca
  1  7.02.8220180.5  902.508.02438287.2
  2  7.03.0210160.51803.442.02974235.4
  3  5.03.0200170.31353.139.02881173.6
  4  4.03.0180180.42303.271.03180125.8
  5  1.03.0  90170.52702.500.02295  43.6
  6  4.03.0  45180.41602.854.02774144.2
  7  9.03.5  25180.42003.102.03015298.5
  8  0.03.0210180.33003.015.02930    0.0
  9  0.03.5    0180.4    03.900.03790    0.0
1014.02.8  45180.6    03.252.03161442.9
11  8.03.0120180.33002.700.02624304.9
        Ca = 186.9

ESTRATO II:

 CPUEBARCOARRASTOCORRENTEDISTÁREACPUA
lance núm.
i
Cw/t
Kg/h
veloc. nós
VS
rumo graus
dirV
abert. boca(m)
R*x2
veloc. nós
CS
dir. graus
dirC
 nm.
D
varrida
sq.nm.
a
Cw/a = Ca
kg/sq.nm.
Ca
12  42.04.0  30170.51603.698.033951237.1
13  98.03.3215170.4  903.088.028353457.3
14223.03.9  30170.0    03.900.035806229.2
15  59.03.8  35170.31803.558.032661806.3
16  32.03.5210170.52703.775.03465  923.5
17    6.02.8210170.53302.587.02374  252.7
18  66.03.8  45170.5  304.285.039331678.0
19  60.04.0  30180.51803.576.034751726.5
20  48.04.0210180.51804.440.043151112.3
21  52.03.8  20180.41803.427.033311561.3
22  48.04.0  30180.51903.534.034351397.4
23  18.03.0210180.31903.284.03192  563.9
        Ca = 1828.8

limites de confiança de Ca:
estratonúmero de lances
n
Ca ss/√ ndistr. Student
t(n-1)
limites de confiança de Ca
111  186.9  141.6  42.72.23[  92, 282]  
2121828.81597.5461.22.20[814, 2843]

Biomassa média da área total:
Área dos estratos 1 e 2 combinados A = A1+A2 = 24+53 = 77 sq. nm.

Ca(A) = (24*186.9+53*1828.8)/77 = 1317.0 kg/sq.nm. (cf. Eq. 13.7.5)
Biomassa total para toda a área: B(A) = 1317.0*77/0.5 = 202818 kg, digamos 203 toneladas
Da Eq. 9.2.1: MSY = 0.5*0.6*203 = 61 toneladas/ano.

Folha de exercícios 13.8a (para traçar o gráfico de erro máximo relativo)

número de lances
n
t(n-1)estrato I
ε *)
estrato II
ε **)
    52.780.941.09
  102.260.540.62
  202.090.360.41
  502.010.220.25
1001.980.150.17
2001.970.110.12

a) com s = 141.6 e Ca= 186.9

b) com s = 1597.5 e Ca = 1828.8

Folha de exercícios 13.8b (repartição óptima)

 estratos de Ca
s
AA*sA*s/∑A*s200*A*s/∑A*s
1  141.624  33980.039    8 lances
21597.553846700.961192 lances
Total  88068 200 lances

Fig. 18.13.8

Fig. 18.13.8 Erro máximo relativo na captura média por área, do roncador de manchas pequenas, contra o número de lances de arrasto. Linha superior: estrato 2; linha em baixo: estrato 1. Fonte de dados: Project KEN/74/023. (ver Folha de exercícios 13.8a)

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